Mais uma expressão popular que raramente é levada a sério. Geralmente, apesar da mudança da folhinha, repetimos na nova etapa a mesma vidinha desprovida de ideais verdadeiros.
Embora tenhamos nos proposto a mudar, fazemos como os políticos que nunca cumprem sua promessas. É fácil de explicar: mudar dá trabalho. É preciso romper com velhos e arraigados hábitos nocivos que, muitas vezes, nem percebemos ter. O mesmo se dá no campo dos vícios, que temos muita dificuldade em abandonar. Livrar-se de um simples e inanimado cigarro é tormento para a maioria. E observem que o cigarro não é um defeito moral que mora dentro de nós; ele está fora e bastaria não comprá-lo para não consumi-lo.
Se não conseguimos deixar de fumar ou de beber, imaginem como conseguir deixar de ser egoístas e orgulhosos, impacientes, aflitos e inseguros, se esses vilões moram dentro da nossa mente e não conseguimos vencê-los. Nem percebemos que eles nos dominam a ponto de se alguém os taxar de egoístas ficarmos surpresos e nos revoltarmos com a pessoa. Não nos conhecemos e é isso que dificulta a nossa mudança. Em O Livro dos Espíritos temos a clássica questão 919 que nos dá a segura recomendação sobre tal problema. ¨Conhece a ti mesmo¨.
O mundo moderno criou doenças da civilização e deu a elas o nome de estresse e depressão. E quem não tem não imagina o que sejam e o estrago que causam. destroem a estrutura do homem, castrando-lhe a vontade de viver, de lutar, de ser. Fica tolhido em sua vontade, só quer cama, não sente disposição para comer e é tomado por apatia que impede de tomar banho e de ser ele mesmo. Desiste de lutar e pensa quase sempre em morrer, como solução para seus males.
O grande problema de nosso tempo é realmente o desconhecimento de nós mesmos, o que nos impede de saber o que realmente desejamos da vida. Não percebemos que num mundo de provas e expiações, onde noventa por cento de seus sete bilhões de seres são miseráveis, a felicidade mais ampla é coisa rara. Vivemos nos iludindo sonhando com o que não podemos ter e ficamos revoltados.
Quando se aproxima as festas de fim de ano, fazemos o nosso planejamento. O que vamos fazer com o 13º, no que vamos usar a restituição do imposto de renda, que presentes e para quem vamos comprar. Tudo com antecedência para não termos problemas na hora H. Das coisas materiais entendemos bem. Pena que não façamos o mesmo planejamento no que concerne as coisas morais-espirituais, as mais importantes e que podem efetivamente levar-nos à felicidade.
Neste novo ano que agora desponta, seria muito bom aprendermos a planejar dentro da nossa capacidade e condições. Vamos prometer ser melhores e esperar que deus nos recompense por isso. Prometer brigar menos a fim de que desentendimentos desnecessários não nos infelicitem ainda mais. Prometer melhorar nossa cultura, nossos modos, educando-nos para viver em sociedade. Ser menos prepotente e não desejar que o mundo gire em torno de nós. Saber que só o trabalho em favor do bem nos traz a verdadeira alegria.
É esse o tempo ideal para planejarmos nossa reforma íntima, tão preconizada pela doutrina espírita. E como não é possível santificar-nos numa única encarnação, que tal eleger o defeito mais grave, ou o que mais nos incomode, ou o que seja mais fácil de combater e iniciarmos nossa luta contra nós mesmos. Não adianta querer consertar todos os problemas de uma só vez porque acabaremos nos perdendo no emaranhado de nossas imperfeições.
Há situações que um defeito aparentemente sem importância, especialmente se é aquele que prejudica somente a nós mesmos, não é tomado a sério. Exemplo, a introversão, que é o fechamento do indivíduo em si mesmo, deixando-o acanhado e com dificuldade de relacionamento. Muitos dirão: - Mas isso não é grave.
Imaginemos um indivíduo introvertido. Se estiver num baile desacompanhado dificilmente encontrará um par para dançar. Se for numa entrevista de emprego, sequer olha nos olhos do entrevistador. Já de início perderá muitos pontos e o emprego facilmente lhe escapará. Não inspira confiança. O que fazer nesses casos? A resposta é buscar a ajuda de um psicólogo, entrar numa escola de arte, fazer treinamento para treinar em público, participar de uma reunião de estudo com integração dos componentes. Há muitas outras sugestões, que cada um pode descobrir por si mesmo ou com auxílio de terceiros.
Combatida a introversão e o indivíduo voltando-se para fora de si mesmo, muitas portas poderão se abrir e ele passará a viver com mais naturalidade. Do conserto dessa falha poderá redundar o conserto de muitas outras.
Desejamos a todos (......) um feliz 2012, pleno de realizações espirituais, porque as financeiras serão uma decorrência. Quando a pessoa está bem moralmente, a parte material também se ajusta e a espiritualidade que nos assiste sempre cuida de nós física e moralmente. Para confirmação, vide questão 524 em O Livro dos espíritos, no estudo sobre pressentimentos.
Boa sorte!
Octávio Caúmo serrano
Transcrito Revista Internacional de Espiritismo, ano LXXXVI, nº12, janeiro de 2012.
pag 660 a 662.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
NO FUTURO
Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas
para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
EMMANUEL
"Pão Nosso", 41, FCXavier, FEB)
Um bom ano novo para todos, sao os votos de todos da FOA
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas
para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
EMMANUEL
"Pão Nosso", 41, FCXavier, FEB)
Um bom ano novo para todos, sao os votos de todos da FOA
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
DESEJO
Victor Hugo
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconsequentes
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar
E porque a vida é assim
Desejo ainda que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que
Algumas vezes você se interpele
A respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um que seja justo
Desejo depois, que você seja útil
Mas não insubstituível
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente
Para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco
Porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo aos outros
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro
Não insista em rejuvenescer
E que sendo velho
Não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
Desejo, por sinal, que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.
Desejo que você descubra
Com o máximo de urgência
Acima e a respeito de tudo
Que existem oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estão bem à sua volta.
Desejo ainda
Que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também
Que você plante uma semente, por menor que seja
E acompanhe o seu crescimento
Para que você saiba
De quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso é meu"
Só para que fique bem claro
Quem é o dono de quem
Desejo também
Que nenhum de seus afetos morra,
Por eles e por você
Mas que se morrer
Você possa chorar sem se lamentar
E sofrer sem se culpar
Desejo por fim
Que você sendo homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher, tenha um bom homem
Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra recomeçar
E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a lhe desejar.
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconsequentes
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar
E porque a vida é assim
Desejo ainda que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que
Algumas vezes você se interpele
A respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um que seja justo
Desejo depois, que você seja útil
Mas não insubstituível
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente
Para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco
Porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo aos outros
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro
Não insista em rejuvenescer
E que sendo velho
Não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
Desejo, por sinal, que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.
Desejo que você descubra
Com o máximo de urgência
Acima e a respeito de tudo
Que existem oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estão bem à sua volta.
Desejo ainda
Que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também
Que você plante uma semente, por menor que seja
E acompanhe o seu crescimento
Para que você saiba
De quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso é meu"
Só para que fique bem claro
Quem é o dono de quem
Desejo também
Que nenhum de seus afetos morra,
Por eles e por você
Mas que se morrer
Você possa chorar sem se lamentar
E sofrer sem se culpar
Desejo por fim
Que você sendo homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher, tenha um bom homem
Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra recomeçar
E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a lhe desejar.
sábado, 17 de dezembro de 2011
FESTA DE NATAL
Realizou-se hoje a Festa de Natal da fraternidade Oficina do Amor, e novamente a novela;
a mesma apreensão se todas as fichas das crianças seriam retiradas;
a mesma ansiedade esperando o retornos delas;
a mesma incerteza se deixar que a criança sonhe ao escolher o presente é a melhor forma. uma vez que nem sempre lembramos que sonham com os mesmos "games", "bikes", celulares que nossos filhos ;
a mesma persistência ao ligar para os padrinhos "esquecidinhos".
Mais uma vez as gastrites dos responsáveis queimaram, novos fios de cabelos brancos apareceram, mas no final, ao ver o sorriso da criança tendo o sonho realizado, ao ver a satisfação da mãe ao ver a felicidade do filhos, novamente tivemos a mesma certeza que valeu...
Obrigado a todos que participaram:
as mães que confiaram o filho a Fraternidade Oficina do Amor:
as Professoras e equipe de apoio, pelo carinho e dedicação durante o ano:
aos padrinhos que tornaram o sonho deles em realidade, e,
principalmente e acima de tudo a Deus, Jesus, aos Mentores e Amigos Espirituais pelo conforto, apoio e força, mesmo quando nos falta fé.
Bom Natal a todos



Posteriormente publicaremos novas fotos...
a mesma apreensão se todas as fichas das crianças seriam retiradas;
a mesma ansiedade esperando o retornos delas;
a mesma incerteza se deixar que a criança sonhe ao escolher o presente é a melhor forma. uma vez que nem sempre lembramos que sonham com os mesmos "games", "bikes", celulares que nossos filhos ;
a mesma persistência ao ligar para os padrinhos "esquecidinhos".
Mais uma vez as gastrites dos responsáveis queimaram, novos fios de cabelos brancos apareceram, mas no final, ao ver o sorriso da criança tendo o sonho realizado, ao ver a satisfação da mãe ao ver a felicidade do filhos, novamente tivemos a mesma certeza que valeu...
Obrigado a todos que participaram:
as mães que confiaram o filho a Fraternidade Oficina do Amor:
as Professoras e equipe de apoio, pelo carinho e dedicação durante o ano:
aos padrinhos que tornaram o sonho deles em realidade, e,
principalmente e acima de tudo a Deus, Jesus, aos Mentores e Amigos Espirituais pelo conforto, apoio e força, mesmo quando nos falta fé.
Bom Natal a todos
Posteriormente publicaremos novas fotos...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Amarás servindo.
Ainda quando escutes alusões em torno da suposta decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da própria alma lâmpada acesa para o caminho.
Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.
Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos de sacrifício para que pudesses livremente viver. Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram...
Para isso, não te deterás na superfície das palavras.
Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias.
Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz.
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.
Obra: “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.
Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos de sacrifício para que pudesses livremente viver. Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram...
Para isso, não te deterás na superfície das palavras.
Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias.
Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz.
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.
Obra: “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
ORAÇÃO DO NATAL.
Espírito: MEIMEI.
Rei Divino, na palha singela, porque te fizeste criança, diante dos homens,
quando podias ofusca-los com a grandeza do Teu Reino?
Soberano da Eternidade, porque estendeste braços pequerruchos e tenros aos
pastores humildes, mendigando-lhes proteção, quando o próprio firmamento te
saudava com uma estrela sublime, emoldurada de melodias celestes?
Certamente o asilo de nossa alma, para converte-la em harpa nas Tuas mãos.
Preferias esmolar segurança e carinho, para que, em te amando, de algum
modo, na manjedoura esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos outros.
Tornavas-Te pequenino para que a sombra do orgulho se desfizesse, em torno
de nossos passos, e pedias compaixão, porque não nos buscavas por adornos do
Teu carro de triunfo, como vassalos de Tua Glória, mas, sim, por amigos
espontâneos de Tua causa e por tutelados de Tua bênção...
E modificante assim, o destino das nações. Colocaste o trabalho digno, onde a
escravidão gerava a miséria, acendeste a claridade do perdão, onde a noite do ódio
assegurava o império do crime, e ensinaste-nos a servir e a morrer, para que a
vida se tornasse mais bela...
É por isso que, ajoelhados em espírito, recordando-Te o berço pobre,
ofertamos-Te o coração...
Arranca-o, Senhor, da grade do nosso peito, enferrujado de egoísmo, e faze-o
chorar de alegria, no deslumbramento de Tua luz!... Conduze-nos, ainda, aos
tesouros da humildade, para que o poder sem amor não nos enlouqueça a
inteligência, e deixa-nos entoar o cântico dos pastores, quando repetia, em prantos
jubilosos, a mensagem dos anjos:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens!...
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Rei Divino, na palha singela, porque te fizeste criança, diante dos homens,
quando podias ofusca-los com a grandeza do Teu Reino?
Soberano da Eternidade, porque estendeste braços pequerruchos e tenros aos
pastores humildes, mendigando-lhes proteção, quando o próprio firmamento te
saudava com uma estrela sublime, emoldurada de melodias celestes?
Certamente o asilo de nossa alma, para converte-la em harpa nas Tuas mãos.
Preferias esmolar segurança e carinho, para que, em te amando, de algum
modo, na manjedoura esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos outros.
Tornavas-Te pequenino para que a sombra do orgulho se desfizesse, em torno
de nossos passos, e pedias compaixão, porque não nos buscavas por adornos do
Teu carro de triunfo, como vassalos de Tua Glória, mas, sim, por amigos
espontâneos de Tua causa e por tutelados de Tua bênção...
E modificante assim, o destino das nações. Colocaste o trabalho digno, onde a
escravidão gerava a miséria, acendeste a claridade do perdão, onde a noite do ódio
assegurava o império do crime, e ensinaste-nos a servir e a morrer, para que a
vida se tornasse mais bela...
É por isso que, ajoelhados em espírito, recordando-Te o berço pobre,
ofertamos-Te o coração...
Arranca-o, Senhor, da grade do nosso peito, enferrujado de egoísmo, e faze-o
chorar de alegria, no deslumbramento de Tua luz!... Conduze-nos, ainda, aos
tesouros da humildade, para que o poder sem amor não nos enlouqueça a
inteligência, e deixa-nos entoar o cântico dos pastores, quando repetia, em prantos
jubilosos, a mensagem dos anjos:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens!...
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
JESUS PARA O HOMEM.
Espírito: EMMANUEL.
“E achado em forma como homem, humilhou-se a
si mesmo, sendo obediente até à morte de cruz”.
- PAULO (Fillipenses, 2:8).
O Mestre desceu para servir.
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor à vítima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...
De celeste pastor à ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa
Ressurreição no Reino?
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavie.
“E achado em forma como homem, humilhou-se a
si mesmo, sendo obediente até à morte de cruz”.
- PAULO (Fillipenses, 2:8).
O Mestre desceu para servir.
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor à vítima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...
De celeste pastor à ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa
Ressurreição no Reino?
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavie.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Anjos Guardiães
Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Problemas do Mundo
O mundo está repleto de ouro
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias. Teorias nas escolas filosóficas. Teoria nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para extinguir o monstro do egoísmo que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que desentranha da letra, na construção da Humanidade nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: "Fora do Cristo não há solução."
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: O Espírito da Verdade. Ditado pelo Espírito Bezerra de Menezes. FEB.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias. Teorias nas escolas filosóficas. Teoria nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para extinguir o monstro do egoísmo que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que desentranha da letra, na construção da Humanidade nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: "Fora do Cristo não há solução."
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: O Espírito da Verdade. Ditado pelo Espírito Bezerra de Menezes. FEB.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Anote Hoje
Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje. Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.
No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.
No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.
Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.
Estimule o serviço com expressões de louvor.
Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.
Em qualquer lugar, pratique a boa influência.
Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.
Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.
Acrescente paz e reconforto à dadiva que fizer.
Evite gritar para não chocar a quem ouve.
Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.
Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Amanhece.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
GEEM.
No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.
No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.
Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.
Estimule o serviço com expressões de louvor.
Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.
Em qualquer lugar, pratique a boa influência.
Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.
Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.
Acrescente paz e reconforto à dadiva que fizer.
Evite gritar para não chocar a quem ouve.
Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.
Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Amanhece.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
GEEM.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Com Jesus
A renúncia será um previlégio para você.
*
O sofrimento glorificará sua vida.
*
A prova dilatará seus poderes.
*
O trabalho constituirá título de confiança em seu caminho.
*
O sacrifício sublimará seus impulsos.
*
A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.
*
A calúnia lhe honrará a tarefa.
*
A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.
*
A angústia purificará suas esperanças.
*
O mal convocará seu espírito à prática do bem.
*
O ódio desafiar-lhe-á o coração aos testemunhos de amor.
*
A Terra, com os seus contrastes e renovações incessantes, representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purificadoras deixará você o egoísmo para sempre esmagado.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
*
O sofrimento glorificará sua vida.
*
A prova dilatará seus poderes.
*
O trabalho constituirá título de confiança em seu caminho.
*
O sacrifício sublimará seus impulsos.
*
A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.
*
A calúnia lhe honrará a tarefa.
*
A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.
*
A angústia purificará suas esperanças.
*
O mal convocará seu espírito à prática do bem.
*
O ódio desafiar-lhe-á o coração aos testemunhos de amor.
*
A Terra, com os seus contrastes e renovações incessantes, representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purificadoras deixará você o egoísmo para sempre esmagado.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
III Acampamento Espírita
O correu neste final de semana prolongado, o Terceiro Acampamento Espirita, organizado pela Mocidade espirita Leopoldo Machado.
Neste ano, além da Mocidade da FOA, participaram jovens de outras Casas de Nova Iguaçu, como o Fé, Seguidores,CEAL, além dos integrantes do Grupo de Teatro Só Riso, de Araruama.
Foram quatro dias repletos de atividades, brincadeiras, mas também palestras e mensagens buscando afastar os jovens do risco das drogas.
Agradecemos a todos que participaram, trabalharam, auxiliaram de alguma maneira a realização do evento.

Nossa bandeira: amor ao próximo

Nossos jovens em uma partida de Rúgby

Confraternizando

Muita diversão e alegria!
Neste ano, além da Mocidade da FOA, participaram jovens de outras Casas de Nova Iguaçu, como o Fé, Seguidores,CEAL, além dos integrantes do Grupo de Teatro Só Riso, de Araruama.
Foram quatro dias repletos de atividades, brincadeiras, mas também palestras e mensagens buscando afastar os jovens do risco das drogas.
Agradecemos a todos que participaram, trabalharam, auxiliaram de alguma maneira a realização do evento.
Nossa bandeira: amor ao próximo
Nossos jovens em uma partida de Rúgby
Confraternizando
Muita diversão e alegria!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Convite à Perseverança
"...Mas quem perseverar até o
fim, esse será salvo."
(Mateus: 10-22).
Não asseveres: "é-me impossível fazer!"
Nem redargas: "Não consigo!"
Nunca informes: "sei que é totalmente inútil aceitar."
Nem retruques: "é maior do que as minhas forças."
Para aquele que crê, o impossível é tarefa que somente demora um pouco para ser realizada, já que o possível se pode realizar imediatamente.
Instado a ajudar não te permitas condições, especialmente se fruis o tesouro da possibilidade.
Fácil ser delicado sem esforço, ser amigo sem sacrifício, ser cristão sem auto-doação...
Perseverança nos objetivos elevados, com oferenda de amor, é materialização de fé superior.
Para que seja atuante, a fé deve nutrir-se do poder dos esforços caldeados para as finalidades que parecem inatingíveis.
Todos podem iniciar ministérios...
Tarefas começantes produzem entusiasmos exaltados.
Mede-se, porém, o verdadeiro cristão e, particularmente, o espírita pelo investimento que coloca na bolsa de valores imortalistas a render juros de paz...
Unge-se, portanto, de fé e deixa que resplandeça a tua fidelidade ao lado de quem padece.
Não fosse o sofrimento, ninguém suplicaria socorro.
Não fosse a angústia ninguém se encorajaria a romper os tecidos da alma para exibir exulcerações...
Ninguém se compraz carregando demorada canga, não obstante, confiando em alívio, lenitivo...
Nas cogitações que te cheguem ao plano da razão, interroga como gostarias que fizessem contigo se foras o outro, o sofredor, o necessitado que ora te roga ajuda.
Assim, envolve-te na lã do "Cordeiro de Deus" e persevera ajudando.
Não somente dando o que te sobra mas aquela doação maior que te parece difícil, a quase impossível...
A perseverança dar-te-á paz e plenitude. Insiste na sua execução.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Convites da Vida.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
5a edição. Salvador, BA: LEAL, 1991.
fim, esse será salvo."
(Mateus: 10-22).
Não asseveres: "é-me impossível fazer!"
Nem redargas: "Não consigo!"
Nunca informes: "sei que é totalmente inútil aceitar."
Nem retruques: "é maior do que as minhas forças."
Para aquele que crê, o impossível é tarefa que somente demora um pouco para ser realizada, já que o possível se pode realizar imediatamente.
Instado a ajudar não te permitas condições, especialmente se fruis o tesouro da possibilidade.
Fácil ser delicado sem esforço, ser amigo sem sacrifício, ser cristão sem auto-doação...
Perseverança nos objetivos elevados, com oferenda de amor, é materialização de fé superior.
Para que seja atuante, a fé deve nutrir-se do poder dos esforços caldeados para as finalidades que parecem inatingíveis.
Todos podem iniciar ministérios...
Tarefas começantes produzem entusiasmos exaltados.
Mede-se, porém, o verdadeiro cristão e, particularmente, o espírita pelo investimento que coloca na bolsa de valores imortalistas a render juros de paz...
Unge-se, portanto, de fé e deixa que resplandeça a tua fidelidade ao lado de quem padece.
Não fosse o sofrimento, ninguém suplicaria socorro.
Não fosse a angústia ninguém se encorajaria a romper os tecidos da alma para exibir exulcerações...
Ninguém se compraz carregando demorada canga, não obstante, confiando em alívio, lenitivo...
Nas cogitações que te cheguem ao plano da razão, interroga como gostarias que fizessem contigo se foras o outro, o sofredor, o necessitado que ora te roga ajuda.
Assim, envolve-te na lã do "Cordeiro de Deus" e persevera ajudando.
Não somente dando o que te sobra mas aquela doação maior que te parece difícil, a quase impossível...
A perseverança dar-te-á paz e plenitude. Insiste na sua execução.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Convites da Vida.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
5a edição. Salvador, BA: LEAL, 1991.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Momento Espírita
Entrevista imaginária
Lemos um artigo que falava de uma suposta entrevista com Deus. Alguém imaginou que um repórter se achegou ao Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende a respeito dos homens?
E a resposta foi: Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam ser crianças outra vez.
Que eles perdem a sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro para recuperar a saúde.
Que, por pensarem ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente e nem o futuro.
Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez: Como Pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?
A resposta generosa não se fez esperar: Aprender que eles não podem fazer que ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados.
Aprender que o mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas virtuosas e defeitos a serem trabalhados.
E todos são filhos amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.
Aprender que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.
Aprender que são necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.
Aprender a perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.
Aprender que há pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.
Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.
* * *
As pessoas esquecem, com facilidade, o que dizemos. Também esquecem o que fazemos.
Mas elas nunca esquecem o que as fazemos sentir.
Dessa forma, invistamos no amor, na gratidão, no bem-querer.
Tornemo-nos pessoas que distribuam alegria, tranquilidade, exatamente o que gostaríamos de encontrar no nosso local de trabalho, no trânsito, na escola, no nosso lar.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, a partir de texto de autoria ignorada.
Em 10.11.2011.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Circuito
Os amigos constituem, por si,
um banco providencial
em que usufruis
a possibilidade
de sacar
os melhores recursos
para a sustentação
da própria vida.
Todos eles são capazes
de funcionar,
proveitosamente,
em teu benefício.
Entretanto,
para que isso aconteça, não
olvides a própria dedicação
e assiduidade nos depósitos.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981
um banco providencial
em que usufruis
a possibilidade
de sacar
os melhores recursos
para a sustentação
da própria vida.
Todos eles são capazes
de funcionar,
proveitosamente,
em teu benefício.
Entretanto,
para que isso aconteça, não
olvides a própria dedicação
e assiduidade nos depósitos.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Kardec e vida
Kardequização do sentimento : equilíbrio
Kardequização do raciocínio : visão
Kardequização da ciência : humanidade
Kardequização da filosofia : discernimento
Kardequização da fé : racionalidade
Kardequização da inteligência : orientação
Kardequização do estudo : esclarecimento
Kardequização do trabalho : organização
Kardequização do serviço : eficiência
Kardequização das relações : sinceridade
Kardequização do progresso : elevação
Kardequização da liberdade : disciplina
Kardequização do lar : harmonia
Kardequização do debate : proveito
Kardequização do sexo : responsabilidade
Kardequização da personalidade : autocrítica
Kardequização da corrigenda : compreensão
Kardequização da existência : caridade
Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.
Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.
Estudemos e trabalhemos sempre.
* * *
Bezerra de Menezes
[Página psicografada por Francisco Cândido Xavier]
Kardequização do raciocínio : visão
Kardequização da ciência : humanidade
Kardequização da filosofia : discernimento
Kardequização da fé : racionalidade
Kardequização da inteligência : orientação
Kardequização do estudo : esclarecimento
Kardequização do trabalho : organização
Kardequização do serviço : eficiência
Kardequização das relações : sinceridade
Kardequização do progresso : elevação
Kardequização da liberdade : disciplina
Kardequização do lar : harmonia
Kardequização do debate : proveito
Kardequização do sexo : responsabilidade
Kardequização da personalidade : autocrítica
Kardequização da corrigenda : compreensão
Kardequização da existência : caridade
Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.
Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.
Estudemos e trabalhemos sempre.
* * *
Bezerra de Menezes
[Página psicografada por Francisco Cândido Xavier]
terça-feira, 18 de outubro de 2011
FESTA DIA DAS CRIANÇAS
No último dia quinze, ocorreu na quadra da FOA a festa do dia das crianças. Com tudo que eles tem direito, a festa contou com pipoca, cachorro quente, hambúrguer, algodão doce, sorvete, pizza, batata frita, cama elástica e muita, muita animação. Tanto as mães, como as crianças se divertiram com a animação do Tio César, com certeza, foi uma tarde para ficar na memória.
Não poderíamos deixar de agradecer aos amigos que auxiliaram para a realização desta festa e contribuíram para estes sorrisos. Que Deus abençoe cada um...
ENQUANTO OS TRABALHADORES ESPERAVAM O TRABALHO ...

ELAS COMIAM ...

LEMBRANÇA FEITA PELAS CRIANÇAS NAS AULAS DE ARTESANATOS

A CAMA ELÁSTICA FEZ MUITO SUCESSO

A ALEGRIA CONTAGIA...
Não poderíamos deixar de agradecer aos amigos que auxiliaram para a realização desta festa e contribuíram para estes sorrisos. Que Deus abençoe cada um...
ENQUANTO OS TRABALHADORES ESPERAVAM O TRABALHO ...
ELAS COMIAM ...
LEMBRANÇA FEITA PELAS CRIANÇAS NAS AULAS DE ARTESANATOS
A CAMA ELÁSTICA FEZ MUITO SUCESSO
A ALEGRIA CONTAGIA...
18 ENCONTRO DE JESUS
Com algum tempo de atraso ( pouco, né Zel!?!) divulgamos algumas fotos do 18 Encontro com Jesus, que ocorreu no dia 25 de setembro do corrente.
O encontro foi desenvolvido pela esquipe do CELD e transcorreu em um clima de paz e harmonia, deixando os participantes com o desejo de permanecer mais tempo recebendo as vibrações que impregnavam o ambiente.
Após, foi servido o primeiro almoço fraterno, que tinha como objetivo principal dar continuidade ao clima de confraternização, ao mesmo tempo ampliando para os que não puderam participar e/ou aos familiares dos que estiveram presentes.
Agradecemos a todos que participaram e aos trabalhadores que proporcionaram o evento, e que no próximo ano possamos dar continuidade a estes encontros, contando com uma quantidade cada vez maior de participantes.
GRUPO DE ESTUDO

TURMA COMPLETA

EM RESUMO . . .

ALMOÇO FRATERNO

ALMOÇO FRATERNO II
O encontro foi desenvolvido pela esquipe do CELD e transcorreu em um clima de paz e harmonia, deixando os participantes com o desejo de permanecer mais tempo recebendo as vibrações que impregnavam o ambiente.
Após, foi servido o primeiro almoço fraterno, que tinha como objetivo principal dar continuidade ao clima de confraternização, ao mesmo tempo ampliando para os que não puderam participar e/ou aos familiares dos que estiveram presentes.
Agradecemos a todos que participaram e aos trabalhadores que proporcionaram o evento, e que no próximo ano possamos dar continuidade a estes encontros, contando com uma quantidade cada vez maior de participantes.
GRUPO DE ESTUDO
TURMA COMPLETA
EM RESUMO . . .
ALMOÇO FRATERNO
ALMOÇO FRATERNO II
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Homenagem a você criança
Você criança, que vive a correr,
é a promessa que vai acontecer...
é a esperança do que poderíamos ser...
é a inocência que deveríamos ter...
Você criança, de qualquer idade,
vivendo entre o sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!
Criança que brinca, corre,
pula e grita mostra ao mundo,
como se deve viver cada momento,
feliz, como quem acredita
em um mundo melhor que ainda vai haver!
Você é como uma raio de luz
a iluminar os nossos caminhos,
assemelhando-se ao Menino Jesus,
encanta-nos com todo teu carinho!
Você é a criança, que um dia vai crescer!
É a promessa, que vai se realizar!
É a esperança da humanidade se entender!
É a realidade que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...
**********************************
Fica sempre, um pouco de perfume nas mãos que oferece rosas,
nas mãos que sabem ser generosas.
nas mãos que sabem ser generosas.
Dar um pouco que se tem ao que tem menos ainda
enriquece o doador, faz sua alma ainda mais linda.
enriquece o doador, faz sua alma ainda mais linda.
Dar ao próximo alegria, parece coisa tão singela,
aos olhos de Deus porém, é das artes a mais bela.
aos olhos de Deus porém, é das artes a mais bela.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A serva escandalizada
Ante as exclamações de Dalila, a esposa de Azor, o tecelão, quanto às maldades de alguns
publicanos de mau nome que a haviam desrespeitado, em praça pública, justamente quando
procurava praticar o bem, relatou Jesus, com simplicidade:
— Piedosa mulher, desejando ser mensageira do Reino Divino na Terra, bateu às portas
do Paraíso, rogando trabalho.
Foi atendida, cuidadosamente, por um anjo que lhe recomendou visitasse uma taberna
para salvar dois homens bons, desprevenidos, que se haviam deixado embriagar, dominados
por insinuações insufladas por Espíritos das trevas.
No dia seguinte, porém, a enviada reapareceu, chorosa, explicando ao Ministro do Eterno
que lhe não fora possível satisfazer-lhe à determinação, porque o recanto indicado jazia
repleto de jogadores a trocarem palavras obscenas e cruéis.
O anjo, então, mandou-a a um esconderijo em floresta próxima, a fim de socorrer uma
criança desamparada.
No outro dia, porém, a emissária regressou, alegando que não lhe fora exeqüível o trabalho
porque a furna ocultava vários homens e mulheres seminus a lhe ferirem o pudor feminino.
O Administrador Celeste, sem desanimar, designou-a para auxiliar uma senhora agonizante,
mas, decorridas poucas horas, a colaboradora voltou, ruborizada, ao ponto de origem,
informando de que não pudera nem mesmo penetrar o quarto da enferma, porque na antecâmara
o esposo da doente, palestrando com certa mulher de baixa procedência, projetava um assassínio
para a noite próxima.
O prestimoso Ministro do Alto, embora com algum desapontamento, determinou-lhe o
auxílio a dois homens dementes situados em extenso vale de imundos.
No dia imediato, a serva escandalizada retornava, célere, esclarecendo que não conseguira
alcançar o objetivo, porquanto os loucos viviam impressionados com cenas de vida impura,
a lhe causarem extrema repugnância.
O Preposto do Altíssimo, depois de ouvi-la com manifesta estranheza, pediu-lhe amparar
uma jovem que se achava em perigo, mas, em breve, regressava a cooperadora sensitiva, exclamando
que a criatura mencionada podia ser vista numa festa desregrada, em repulsiva condição
moral.
E assim a candidata ao trabalho celeste atravessou a semana, inutilmente, cultivando a
ineficiência, sob variados pretextos.
Todavia, procurando de novo o anjo para solicitar-lhe serviço, dele ouviu a exortação de
que se fizera merecedora:
— Minha irmã, continue, por enquanto, desenvolvendo o seu esforço nas vulgaridades
da Terra.
— Oh! e por quê? — indagou, perplexa. — Não mereço abeirar-me da vida mais alta?
— Seus olhos estão cheios de malícia — elucidou o Ministro, tolerante —, e, para servir
ao Senhor, o servo do bem retifica o escândalo, com amor e silêncio, sem se escandalizar.
Calou-se o Mestre por minutos longos; depois, concluiu sem afetação:
— Quem se demora na contemplação do mal, não está em condições de fazer o bem.
Os circunstantes entreolharam-se, espantadiços, e a oração final do culto doméstico foi
pronunciada, enquanto, lá fora, a Lua muito alva, desfazendo a treva noturna, simbolizava radioso
convite do Céu ao sublime combate pela vitória da luz.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
publicanos de mau nome que a haviam desrespeitado, em praça pública, justamente quando
procurava praticar o bem, relatou Jesus, com simplicidade:
— Piedosa mulher, desejando ser mensageira do Reino Divino na Terra, bateu às portas
do Paraíso, rogando trabalho.
Foi atendida, cuidadosamente, por um anjo que lhe recomendou visitasse uma taberna
para salvar dois homens bons, desprevenidos, que se haviam deixado embriagar, dominados
por insinuações insufladas por Espíritos das trevas.
No dia seguinte, porém, a enviada reapareceu, chorosa, explicando ao Ministro do Eterno
que lhe não fora possível satisfazer-lhe à determinação, porque o recanto indicado jazia
repleto de jogadores a trocarem palavras obscenas e cruéis.
O anjo, então, mandou-a a um esconderijo em floresta próxima, a fim de socorrer uma
criança desamparada.
No outro dia, porém, a emissária regressou, alegando que não lhe fora exeqüível o trabalho
porque a furna ocultava vários homens e mulheres seminus a lhe ferirem o pudor feminino.
O Administrador Celeste, sem desanimar, designou-a para auxiliar uma senhora agonizante,
mas, decorridas poucas horas, a colaboradora voltou, ruborizada, ao ponto de origem,
informando de que não pudera nem mesmo penetrar o quarto da enferma, porque na antecâmara
o esposo da doente, palestrando com certa mulher de baixa procedência, projetava um assassínio
para a noite próxima.
O prestimoso Ministro do Alto, embora com algum desapontamento, determinou-lhe o
auxílio a dois homens dementes situados em extenso vale de imundos.
No dia imediato, a serva escandalizada retornava, célere, esclarecendo que não conseguira
alcançar o objetivo, porquanto os loucos viviam impressionados com cenas de vida impura,
a lhe causarem extrema repugnância.
O Preposto do Altíssimo, depois de ouvi-la com manifesta estranheza, pediu-lhe amparar
uma jovem que se achava em perigo, mas, em breve, regressava a cooperadora sensitiva, exclamando
que a criatura mencionada podia ser vista numa festa desregrada, em repulsiva condição
moral.
E assim a candidata ao trabalho celeste atravessou a semana, inutilmente, cultivando a
ineficiência, sob variados pretextos.
Todavia, procurando de novo o anjo para solicitar-lhe serviço, dele ouviu a exortação de
que se fizera merecedora:
— Minha irmã, continue, por enquanto, desenvolvendo o seu esforço nas vulgaridades
da Terra.
— Oh! e por quê? — indagou, perplexa. — Não mereço abeirar-me da vida mais alta?
— Seus olhos estão cheios de malícia — elucidou o Ministro, tolerante —, e, para servir
ao Senhor, o servo do bem retifica o escândalo, com amor e silêncio, sem se escandalizar.
Calou-se o Mestre por minutos longos; depois, concluiu sem afetação:
— Quem se demora na contemplação do mal, não está em condições de fazer o bem.
Os circunstantes entreolharam-se, espantadiços, e a oração final do culto doméstico foi
pronunciada, enquanto, lá fora, a Lua muito alva, desfazendo a treva noturna, simbolizava radioso
convite do Céu ao sublime combate pela vitória da luz.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
A razão da dor
Raquel, antiga servidora da residência de Cusa, ergueu a voz para indagar do Mestre por
que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo.
Não era o homem criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos
anjos? Não vela o Céu sobre os destinos da Humanidade?
Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:
— A razão da dor humana procede da proteção divina. Os povos são famílias de Deus
que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao Aprisco do Alto. A Terra é o caminho.
A luta que ensina e edifica é a marcha. O sofrimento é sempre o aguilhão que desperta as ovelhas
distraídas à margem da senda verdadeira.
Alguns instantes se escoaram mudos e o Mestre voltou a ponderar:
— O excesso de poder favorece o abuso, a demasia de conforto, não raro, traz o relaxamento,
e o pão que se amontoa, de sobra, costuma servir de pasto aos vermes que se alegram
no mofo...
Reparando, porém, que a assembléia de amigos lhe reclamava explicação mais ampla, elucidou
fraternalmente:
— Um anjo, por ordem do Eterno Pai, tomou à própria conta um homem comum, desde
o nascimento. Ensinou-lhe a alimentar-se, a mover os membros e os músculos, a sorrir, a repousar
e a asilar-se nos braços maternos. Sem afastar-se do protegido, dia e noite, deu-lhe as
primeiras lições da palavra e, em seguida, orientou-lhe os impulsos novos, favorecendo-lhe o
ensejo de aprender a raciocinar, a ler, a escrever e a contar. Afastava-o, hora a hora, de influências
perniciosas ou mortíferas de Espíritos infelizes que o arrebatariam, por certo para o sorvedouro
da morte. Soprando-lhe ao pensamento idéias iluminadas aos clarões do Infinito Bem,
através de mil modos de socorro imperceptível, garantiu-lhe a saúde e o equilíbrio do corpo.
Dava-lhe medicamentos invisíveis, por intermédio do ar e da água, da vestimenta e das plantas.
Vezes sem conta, salvou-o do erro, do crime e dos males sem remédio que atormentam os
pecadores. Ao amanhecer, o Pajem Celestial acorria, atento, preparando-lhe dia calmo e proveitoso,
defendendo-lhe a respiração, a alimentação e o pensamento, vigiando-lhe os passos,
com amor, para melhor preservar-lhe os dons; ao anoitecer, postava-se-lhe à cabeceira, amparando-
lhe o corpo contra o ataque de gênios infernais, aguardando-o, com maternal cuidado,
para as doces instruções espirituais nos momentos de sono. No transcurso da vida, guiou-lhe
os ideais, auxiliou-o a selecionar as emoções e a situar-se em trabalho digno e respeitável; clareou-
lhe o cérebro jovem, insuflou-lhe entusiasmo santo, rumo à vida superior, e estimulou-o a
formar um reino de santificação e serviço, progresso e aperfeiçoamento, num lar... O homem,
todavia, que nunca se lembrara de agradecer as bênçãos que o cercavam, fez-se orgulhoso e
cruel, diante dos interesses alheios. Ele, que retinha tamanhas graças do Céu, jamais se animou
a estendê-las na Terra e passou simplesmente a humilhar os outros com a glória de que fora
revestido por seu devotado e invisível benfeitor. Quando experimentou o primeiro desgosto,
que ele mesmo provocou menosprezando a lei do amor universal, que determina a fraternidade
e o respeito aos semelhantes, gesticulou, revoltado, contra o Céu, acusando o Supremo Senhor
de injusto e indiferente. Aflito, o anjo guardião procurava levantar-lhe o ideal de bondade,
quando um Anjo Maior se aproximou dele e ordenou que o primeiro dissabor do tutelado endurecido
por excesso de regalias se convertesse em aflição. Rolando, mentalmente, de aflição
em aflição, o homem começou a recolher os valores da paciência, da humildade, do amor e da
paz com todos, fazendo-se, então, precioso colaborador do Pai, na Criação.
Finda a historieta, esperou Jesus que Raquel expusesse alguma dúvida, mas emudecendo
a servidora, dominada pela meditação que os ensinamentos da noite lhe sugeriam, o culto da
Boa Nova foi encerrado com ardente oração de júbilo indefinível.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo.
Não era o homem criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos
anjos? Não vela o Céu sobre os destinos da Humanidade?
Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:
— A razão da dor humana procede da proteção divina. Os povos são famílias de Deus
que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao Aprisco do Alto. A Terra é o caminho.
A luta que ensina e edifica é a marcha. O sofrimento é sempre o aguilhão que desperta as ovelhas
distraídas à margem da senda verdadeira.
Alguns instantes se escoaram mudos e o Mestre voltou a ponderar:
— O excesso de poder favorece o abuso, a demasia de conforto, não raro, traz o relaxamento,
e o pão que se amontoa, de sobra, costuma servir de pasto aos vermes que se alegram
no mofo...
Reparando, porém, que a assembléia de amigos lhe reclamava explicação mais ampla, elucidou
fraternalmente:
— Um anjo, por ordem do Eterno Pai, tomou à própria conta um homem comum, desde
o nascimento. Ensinou-lhe a alimentar-se, a mover os membros e os músculos, a sorrir, a repousar
e a asilar-se nos braços maternos. Sem afastar-se do protegido, dia e noite, deu-lhe as
primeiras lições da palavra e, em seguida, orientou-lhe os impulsos novos, favorecendo-lhe o
ensejo de aprender a raciocinar, a ler, a escrever e a contar. Afastava-o, hora a hora, de influências
perniciosas ou mortíferas de Espíritos infelizes que o arrebatariam, por certo para o sorvedouro
da morte. Soprando-lhe ao pensamento idéias iluminadas aos clarões do Infinito Bem,
através de mil modos de socorro imperceptível, garantiu-lhe a saúde e o equilíbrio do corpo.
Dava-lhe medicamentos invisíveis, por intermédio do ar e da água, da vestimenta e das plantas.
Vezes sem conta, salvou-o do erro, do crime e dos males sem remédio que atormentam os
pecadores. Ao amanhecer, o Pajem Celestial acorria, atento, preparando-lhe dia calmo e proveitoso,
defendendo-lhe a respiração, a alimentação e o pensamento, vigiando-lhe os passos,
com amor, para melhor preservar-lhe os dons; ao anoitecer, postava-se-lhe à cabeceira, amparando-
lhe o corpo contra o ataque de gênios infernais, aguardando-o, com maternal cuidado,
para as doces instruções espirituais nos momentos de sono. No transcurso da vida, guiou-lhe
os ideais, auxiliou-o a selecionar as emoções e a situar-se em trabalho digno e respeitável; clareou-
lhe o cérebro jovem, insuflou-lhe entusiasmo santo, rumo à vida superior, e estimulou-o a
formar um reino de santificação e serviço, progresso e aperfeiçoamento, num lar... O homem,
todavia, que nunca se lembrara de agradecer as bênçãos que o cercavam, fez-se orgulhoso e
cruel, diante dos interesses alheios. Ele, que retinha tamanhas graças do Céu, jamais se animou
a estendê-las na Terra e passou simplesmente a humilhar os outros com a glória de que fora
revestido por seu devotado e invisível benfeitor. Quando experimentou o primeiro desgosto,
que ele mesmo provocou menosprezando a lei do amor universal, que determina a fraternidade
e o respeito aos semelhantes, gesticulou, revoltado, contra o Céu, acusando o Supremo Senhor
de injusto e indiferente. Aflito, o anjo guardião procurava levantar-lhe o ideal de bondade,
quando um Anjo Maior se aproximou dele e ordenou que o primeiro dissabor do tutelado endurecido
por excesso de regalias se convertesse em aflição. Rolando, mentalmente, de aflição
em aflição, o homem começou a recolher os valores da paciência, da humildade, do amor e da
paz com todos, fazendo-se, então, precioso colaborador do Pai, na Criação.
Finda a historieta, esperou Jesus que Raquel expusesse alguma dúvida, mas emudecendo
a servidora, dominada pela meditação que os ensinamentos da noite lhe sugeriam, o culto da
Boa Nova foi encerrado com ardente oração de júbilo indefinível.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O argumento justo
À noite, em casa de Simão, transparecia um véu de tristeza na maioria dos semblantes.
Tadeu e André, atacados horas antes, nas margens do lago, por alguns malfeitores, viram-
se constrangidos à reação apressada. Não surgira conseqüência grave, mas sentiam-se
ambos atormentados e irritadiços.
Quando Jesus começou a falar acerca da glória reservada aos bons, os dois discípulos
deixaram transparecer, através do pranto discreto, a amargura que lhes dominava a alma e, não
podendo conter-se, Tadeu clamou, aflito:
— Senhor, aspiro sinceramente a servir à Boa Nova; contudo, sou portador de um coração
indisciplinado e ingrato. Ouço, contrito, as explanações do Evangelho; lá fora, porém, no
trato com o mundo, não passo de um espírito renitente no mal. Lamento... lamento... mas como
trabalhar em favor da Humanidade nestas condições?
Embargando-se-lhe a voz, adiantou-se André, alegando, choroso:
— Mestre, que será de mim? Ao seu lado, sou a ovelha obediente; entretanto, ao distanciar-
me... basta uma palavra insignificante de incompreensão para desarmar-me. Reconheçome
incapaz de tolerar o insulto ou a pedrada. Será justo prosseguir, ensinando aos outros a
prática do bem, imperfeito e mau qual me vejo?!...
Calando-se André, interferiu Pedro, considerando:
— Por minha vez, observo que não passo de mísero espírito endividado e inferior. Sou o
pior de todos. Cada noite, ao me retirar para as orações habituais, espanto-me diante da coragem
louca dentro da qual venho abraçando os atuais compromissos. Minha fragilidade é grande,
meus débitos enormes. Como servir aos princípios sublimes do Novo Reino, se me encontro
assim insuficiente e incompleto?
À palavra de Pedro, juntou-se a de Tiago, filho de Alfeu, que asseverou, abatido:
— Na intimidade de minha própria consciência, reparo quão longe me encontro da Boa
Nova, verdadeiramente aplicada. Muita vez, depois de reconfortar-me ante as dissertações do
Mestre, recolho-me ao quarto solitário, para sondar o abismo de minhas faltas. Há momentos
em que pavorosas desilusões me tomam de improviso. Serei na realidade um discípulo sincero?
Não estarei enganando o próximo? Tortura-me a incerteza... Quem sabe se não passo de reles
mistificador?
Outras vozes se fizeram ouvir no cenáculo, desalentadas e cheias de amargura
Jesus, porém, após assinalar as opiniões ali enunciadas, entre o desânimo e o desapontamento,
sorriu, tocado de bom-humor, e esclareceu:
— Em verdade, o paraíso que sonhamos ainda vem muito longe e não vejo aqui nenhum
companheiro alado. A meu parecer, os anjos, na indumentária celeste, ainda não encontram
domicílio no chão áspero e escuro em que pisamos. Somos aprendizes do bem, a caminho do
Pai, e não devemos menoscabar a bendita oportunidade de crescer para Ele, no mesmo impulso
da videira que se eleva para o céu, depois de nascer no obscuro seio da terra, alastrando-se
compassiva, para transformar-se em vinho reconfortante, destinado à alegria de todos. Mas, se
vocês se declaram fracos, devedores, endurecidos e maus e não são os primeiros a trabalhar
para se fazerem fortes, redimidos, dedicados e bons em favor da obra geral de salvação, não
me parece que os anjos devam descer da glória dos Cimos para substituir-nos no campo de
lições da Terra. O remédio, antes de tudo, se dirige ao doente, o ensino ao ignorante... De outro
modo, penso, a Boa Nova de Salvação se perderia por inadequada e inútil...
As lágrimas dos discípulos transformaram-se em intenso rubor, a irradiar-se da fisionomia
de todos, e uma oração sentida do Amigo Divino imprimiu ponto final ao assunto.
Jesus no Lar Pelo Espírito de Neio Lúcio Franciso C Xavier
À noite, em casa de Simão, transparecia um véu de tristeza na maioria dos semblantes.
Tadeu e André, atacados horas antes, nas margens do lago, por alguns malfeitores, viram-
se constrangidos à reação apressada. Não surgira conseqüência grave, mas sentiam-se
ambos atormentados e irritadiços.
Quando Jesus começou a falar acerca da glória reservada aos bons, os dois discípulos
deixaram transparecer, através do pranto discreto, a amargura que lhes dominava a alma e, não
podendo conter-se, Tadeu clamou, aflito:
— Senhor, aspiro sinceramente a servir à Boa Nova; contudo, sou portador de um coração
indisciplinado e ingrato. Ouço, contrito, as explanações do Evangelho; lá fora, porém, no
trato com o mundo, não passo de um espírito renitente no mal. Lamento... lamento... mas como
trabalhar em favor da Humanidade nestas condições?
Embargando-se-lhe a voz, adiantou-se André, alegando, choroso:
— Mestre, que será de mim? Ao seu lado, sou a ovelha obediente; entretanto, ao distanciar-
me... basta uma palavra insignificante de incompreensão para desarmar-me. Reconheçome
incapaz de tolerar o insulto ou a pedrada. Será justo prosseguir, ensinando aos outros a
prática do bem, imperfeito e mau qual me vejo?!...
Calando-se André, interferiu Pedro, considerando:
— Por minha vez, observo que não passo de mísero espírito endividado e inferior. Sou o
pior de todos. Cada noite, ao me retirar para as orações habituais, espanto-me diante da coragem
louca dentro da qual venho abraçando os atuais compromissos. Minha fragilidade é grande,
meus débitos enormes. Como servir aos princípios sublimes do Novo Reino, se me encontro
assim insuficiente e incompleto?
À palavra de Pedro, juntou-se a de Tiago, filho de Alfeu, que asseverou, abatido:
— Na intimidade de minha própria consciência, reparo quão longe me encontro da Boa
Nova, verdadeiramente aplicada. Muita vez, depois de reconfortar-me ante as dissertações do
Mestre, recolho-me ao quarto solitário, para sondar o abismo de minhas faltas. Há momentos
em que pavorosas desilusões me tomam de improviso. Serei na realidade um discípulo sincero?
Não estarei enganando o próximo? Tortura-me a incerteza... Quem sabe se não passo de reles
mistificador?
Outras vozes se fizeram ouvir no cenáculo, desalentadas e cheias de amargura
Jesus, porém, após assinalar as opiniões ali enunciadas, entre o desânimo e o desapontamento,
sorriu, tocado de bom-humor, e esclareceu:
— Em verdade, o paraíso que sonhamos ainda vem muito longe e não vejo aqui nenhum
companheiro alado. A meu parecer, os anjos, na indumentária celeste, ainda não encontram
domicílio no chão áspero e escuro em que pisamos. Somos aprendizes do bem, a caminho do
Pai, e não devemos menoscabar a bendita oportunidade de crescer para Ele, no mesmo impulso
da videira que se eleva para o céu, depois de nascer no obscuro seio da terra, alastrando-se
compassiva, para transformar-se em vinho reconfortante, destinado à alegria de todos. Mas, se
vocês se declaram fracos, devedores, endurecidos e maus e não são os primeiros a trabalhar
para se fazerem fortes, redimidos, dedicados e bons em favor da obra geral de salvação, não
me parece que os anjos devam descer da glória dos Cimos para substituir-nos no campo de
lições da Terra. O remédio, antes de tudo, se dirige ao doente, o ensino ao ignorante... De outro
modo, penso, a Boa Nova de Salvação se perderia por inadequada e inútil...
As lágrimas dos discípulos transformaram-se em intenso rubor, a irradiar-se da fisionomia
de todos, e uma oração sentida do Amigo Divino imprimiu ponto final ao assunto.
Jesus no Lar Pelo Espírito de Neio Lúcio Franciso C Xavier
terça-feira, 27 de setembro de 2011
DO DESÂNIMO : O PODER DAS TREVAS
Neio Lúcio
Centralizando-se a palestra no estudo das tentações, contou Jesus, sorridente:
— Um valoroso servidor do Pai movimentava-se, galhardamente, em populosa
cidade de pecadores, com tamanho devotamento à fé e à caridade, que os Espíritos do
Mal se impacientaram em contemplando tanta abnegação e desprendimento. Depois de
lhe armarem os mais perigosos laços, sem resultado, enviaram um representante ao
Gênio da Trevas, a fim de ouvi-lo a respeito.
Um companheiro de consciência enegrecida recebeu a incumbência e partiu.
O Grande Adversário escutou o caso, atenciosamente, e recomendou ao Diabo
Menor que apresentasse sugestões.
O subordinado falou, com ênfase:
— Não poderíamos despojá-lo de todos os bens?
— Isto, não — disse o perverso orientador —; para um servo dessa têmpera a
perda dos recursos materiais é libertação. Encontraria, assim, mil meios diferentes para
aumentar suas contribuições à Humanidade.
— Então, castigar-lhe-emos a família, dispersando-a e constrangendo-lhe os
filhos a enchê-lo de opróbrio e ingratidão... — aventou o pequeno perturbador,
reticencioso.
O perseguidor maior, no entanto, emitiu gargalhada franca e objetou:
— Não vês que, desse modo, se integraria facilmente com a família total que é a
multidão?
O embaixador, desapontado, acentuou:
— Será talvez conveniente lhe flagelemos o corpo; crivá-lo-emos de feridas e
aflições.
— Nada disto — acrescentou o gênio satânico —, ele acharia meios de afervorarse
na confiança e aproveitaria o ensejo para provocar a renovação íntima de muita
gente, pelo exercício da paciência e da serenidade na dor.
— Movimentaremos a calúnia, a suspeita e o ódio gratuito dos outros contra ele!
— clamou o emissário.
— Para quê? — tornou o Espírito das Sombras. — Transformar-se-ia num mártir,
redentor de muitos. Valer-se-ia de toda perseguição para melhor engrandecer-se, diante
do Céu.
Exasperado, agora, o demônio menor aduziu:
— Será, enfim, mais aconselhável que o assassinemos sem piedade...
— Que dizes? — redargüiu a Inteligência perversa — A morte ser-lhe-ia a mais
doce bênção por reconduzi-lo às claridades do Paraíso.
E vendo que o aprendiz vencido se calava, humilde, o Adversário Maior fez
expressivo movimento de olhos e aconselhou, loquaz:
— Não sejas tolo. Volta e dize a esse homem que ele é um zero na Criação, que
não passa de mesquinho verme desconhecido...Impõe-lhe o conhecimento da própria
pequenez, a fim de que jamais se engrandeça, e verás...
O enviado regressou satisfeito e pôs em prática o método recebido.
Rodeou o valente servidor com pensamentos de desvalia, acerca de sua
pretendida insignificância e desfechou-lhe perguntas mentais como estas: “como te
atreves a admitir algum valor em tuas obras destinadas ao pó? Não te sentes simples
joguete de paixões inferiores da carne? Não te envergonhas da animalidade que trazes
no ser? Que pode um grão de areia perdido no deserto? Não te reconheces na posição de
obscuro fragmento de lama?”
O valoroso colaborador interrompeu as atividades que lhe diziam respeito e,
depois de escutar longamente as perigosas insinuações, olvidou que a oliveira frondosa
começa no grelo frágil e deitou-se, desalentado, no leito do desânimo e da humilhação,
para despertar somente na hora em que a morte lhe descortinava o infinito da vida.
Silenciou Jesus, contemplando a noite calma...
Simão Pedro pronunciou uma prece sentida e os apóstolos, em companhia dos
demais, se despediram, nessa noite, cismarentos e espantadiços.
-*-
O homem que se aborrece
Clamando fastio, a esmo,
Encontrou tempo excessivo
Para cuidar se si mesmo.
Casimiro Cunha
-*-
Pensamento lapidar
Que não se pode esquecer:
Quem pára de trabalhar
Começa logo a morrer.
Leôncio Correia
-*-
Lembre-se de que você mesmo é:
o melhor secretário de sua tarefa,
o mais eficiente propagandista de seus ideais,
a mais clara demonstração de seus princípios,
o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça,
E a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.
André Luiz
IDEIAS E
ILUSTRAÇÕES
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Ditados por
Espíritos Diversos
Centralizando-se a palestra no estudo das tentações, contou Jesus, sorridente:
— Um valoroso servidor do Pai movimentava-se, galhardamente, em populosa
cidade de pecadores, com tamanho devotamento à fé e à caridade, que os Espíritos do
Mal se impacientaram em contemplando tanta abnegação e desprendimento. Depois de
lhe armarem os mais perigosos laços, sem resultado, enviaram um representante ao
Gênio da Trevas, a fim de ouvi-lo a respeito.
Um companheiro de consciência enegrecida recebeu a incumbência e partiu.
O Grande Adversário escutou o caso, atenciosamente, e recomendou ao Diabo
Menor que apresentasse sugestões.
O subordinado falou, com ênfase:
— Não poderíamos despojá-lo de todos os bens?
— Isto, não — disse o perverso orientador —; para um servo dessa têmpera a
perda dos recursos materiais é libertação. Encontraria, assim, mil meios diferentes para
aumentar suas contribuições à Humanidade.
— Então, castigar-lhe-emos a família, dispersando-a e constrangendo-lhe os
filhos a enchê-lo de opróbrio e ingratidão... — aventou o pequeno perturbador,
reticencioso.
O perseguidor maior, no entanto, emitiu gargalhada franca e objetou:
— Não vês que, desse modo, se integraria facilmente com a família total que é a
multidão?
O embaixador, desapontado, acentuou:
— Será talvez conveniente lhe flagelemos o corpo; crivá-lo-emos de feridas e
aflições.
— Nada disto — acrescentou o gênio satânico —, ele acharia meios de afervorarse
na confiança e aproveitaria o ensejo para provocar a renovação íntima de muita
gente, pelo exercício da paciência e da serenidade na dor.
— Movimentaremos a calúnia, a suspeita e o ódio gratuito dos outros contra ele!
— clamou o emissário.
— Para quê? — tornou o Espírito das Sombras. — Transformar-se-ia num mártir,
redentor de muitos. Valer-se-ia de toda perseguição para melhor engrandecer-se, diante
do Céu.
Exasperado, agora, o demônio menor aduziu:
— Será, enfim, mais aconselhável que o assassinemos sem piedade...
— Que dizes? — redargüiu a Inteligência perversa — A morte ser-lhe-ia a mais
doce bênção por reconduzi-lo às claridades do Paraíso.
E vendo que o aprendiz vencido se calava, humilde, o Adversário Maior fez
expressivo movimento de olhos e aconselhou, loquaz:
— Não sejas tolo. Volta e dize a esse homem que ele é um zero na Criação, que
não passa de mesquinho verme desconhecido...Impõe-lhe o conhecimento da própria
pequenez, a fim de que jamais se engrandeça, e verás...
O enviado regressou satisfeito e pôs em prática o método recebido.
Rodeou o valente servidor com pensamentos de desvalia, acerca de sua
pretendida insignificância e desfechou-lhe perguntas mentais como estas: “como te
atreves a admitir algum valor em tuas obras destinadas ao pó? Não te sentes simples
joguete de paixões inferiores da carne? Não te envergonhas da animalidade que trazes
no ser? Que pode um grão de areia perdido no deserto? Não te reconheces na posição de
obscuro fragmento de lama?”
O valoroso colaborador interrompeu as atividades que lhe diziam respeito e,
depois de escutar longamente as perigosas insinuações, olvidou que a oliveira frondosa
começa no grelo frágil e deitou-se, desalentado, no leito do desânimo e da humilhação,
para despertar somente na hora em que a morte lhe descortinava o infinito da vida.
Silenciou Jesus, contemplando a noite calma...
Simão Pedro pronunciou uma prece sentida e os apóstolos, em companhia dos
demais, se despediram, nessa noite, cismarentos e espantadiços.
-*-
O homem que se aborrece
Clamando fastio, a esmo,
Encontrou tempo excessivo
Para cuidar se si mesmo.
Casimiro Cunha
-*-
Pensamento lapidar
Que não se pode esquecer:
Quem pára de trabalhar
Começa logo a morrer.
Leôncio Correia
-*-
Lembre-se de que você mesmo é:
o melhor secretário de sua tarefa,
o mais eficiente propagandista de seus ideais,
a mais clara demonstração de seus princípios,
o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça,
E a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.
André Luiz
IDEIAS E
ILUSTRAÇÕES
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Ditados por
Espíritos Diversos
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Festa Junina *
Muita Alegria e um show de quadrilha realizado pelas crianças da FOA!!
Equipe animada!!!Com direito a banda de forró e o nosso querido apresentador Hugo!!
Que fofas!!
Quadrilha bonita!!
Nossa querida Magguie!!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
DA JUSTIÇA : VERDUGO VÍTIM
Irmão X
O rio transbordava.
Aqui e ali, na crista espumosa da corrente pesada, boiavam animais mortos os
deslizavam toras e ramarias.
Vazantes em torno davam expansão ao crescente lençol de massa barrenta.
Famílias inteiras abandonavam casebres, sob a chuva, carregando aves
espantadiças, quando não estivessem puxando algum cavalo magro.
Quirino, o jovem barqueiro, que vinte e seis anos de sol no sertão haviam
enrijado de todo, ruminava plano sinistro.
Não longe, em casinhola fortificada, vivia Licurgo, conhecido usurário das
redondezas.
Todos o sabiam proprietário de pequena fortuna a que montava guarda,
vigilante.
Ninguém, no entanto, poderia avaliar-lhe a extensão, porque, sozinho,
envelhecera e, sozinho, atendia às próprias necessidades.
- “O velho – dizia Quirino de si para consigo – será atingido na certa. É a
primeira vez que surge uma cheia como esta. Agarrado aos próprios haveres, será levado
de roldão... E se as águas devem acabar com tudo, por que não me beneficiar? O homem
já passou dos setenta... Morrerá a qualquer hora. Se não for hoje, será amanhã, depois
de amanhã... E o dinheiro guardado? Não poderia servir para mim, que estou moço e
com pleno direito ao futuro?...”
O aguaceiro caia sempre, na tarde fria.
O rapaz, hesitante, bateu à porta da choupana molhada.
- “Seu” Licurgo! “Seu” Licurgo!
E, ante o rosto assombrado do velhinho que assomara à janela, informou:
- Se o senhor não quer morrer, não demore. Mais um pouco de tempo e as
águas chegarão. Todos os vizinhos já se foram...
- Não, não... – resmungou o proprietário -, moro aqui há muitos anos. Tenho
confiança em Deus e no rio... Não sairei.
- Venho fazer-lhe um favor...
- Agradeço, mas não sairei.
Tomado de criminoso impulso, o barqueiro empurrou a porta mal fechada e
avançou sobre o velho, que procurou em vão reagir.
- Não me mate, assassino!
A voz rouquenha, contudo, silenciou nos dedos robustos do jovem.
Quirino largou para um lado o corpo amolecido, como traste inútil, arrebatou
pequeno molho de chaves do grande cinto e, em seguida, varejou todos os escaninhos...
Gavetas abertas mostravam cédulas mofadas, moedas antigas e diamantes,
sobretudo diamantes.
Enceguecido de ambição, o moço recolhe quanto acha.
A noite chuvosa descera completa...
Quirino toma os despojos da vítima num cobertor e, em minutos breves, o
cadáver mergulha no rio.
Após, volta à casa despovoada, recompõe o ambiente e afasta-se, enfim,
carregando a fortuna.
55
Passado algum tempo, o homicida não vê que uma sombra se lhe esgueira à
retaguarda.
É o Espírito de Licurgo, que acompanha o tesouro.
Pressionado pelo remorso, o barqueiro abandona a região e instala-se em
grande cidade, com pequena casa comercial, e casa-se, procurando esquecer o próprio
arrependimento, mas recebe o velho Licurgo, reencarnado, por seu primeiro filho...
-*-
Se queres viver contente
No doce clima da paz,
Nunca dês um passo à frente,
Deixando culpas atrás.
Souza Lobo
-*-
Se queres felicidade
No campo que te rodeia,
Nunca entreteças teu ninho
Em galho de dor alheia,
Fócion Caldas
-*-
O dever possui as benções da confiança, mas a dívida tem os fantasmas da
cobrança.
André Luiz
IDEIAS E
ILUSTRAÇÕES
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Ditados por
Espíritos Diversos
O rio transbordava.
Aqui e ali, na crista espumosa da corrente pesada, boiavam animais mortos os
deslizavam toras e ramarias.
Vazantes em torno davam expansão ao crescente lençol de massa barrenta.
Famílias inteiras abandonavam casebres, sob a chuva, carregando aves
espantadiças, quando não estivessem puxando algum cavalo magro.
Quirino, o jovem barqueiro, que vinte e seis anos de sol no sertão haviam
enrijado de todo, ruminava plano sinistro.
Não longe, em casinhola fortificada, vivia Licurgo, conhecido usurário das
redondezas.
Todos o sabiam proprietário de pequena fortuna a que montava guarda,
vigilante.
Ninguém, no entanto, poderia avaliar-lhe a extensão, porque, sozinho,
envelhecera e, sozinho, atendia às próprias necessidades.
- “O velho – dizia Quirino de si para consigo – será atingido na certa. É a
primeira vez que surge uma cheia como esta. Agarrado aos próprios haveres, será levado
de roldão... E se as águas devem acabar com tudo, por que não me beneficiar? O homem
já passou dos setenta... Morrerá a qualquer hora. Se não for hoje, será amanhã, depois
de amanhã... E o dinheiro guardado? Não poderia servir para mim, que estou moço e
com pleno direito ao futuro?...”
O aguaceiro caia sempre, na tarde fria.
O rapaz, hesitante, bateu à porta da choupana molhada.
- “Seu” Licurgo! “Seu” Licurgo!
E, ante o rosto assombrado do velhinho que assomara à janela, informou:
- Se o senhor não quer morrer, não demore. Mais um pouco de tempo e as
águas chegarão. Todos os vizinhos já se foram...
- Não, não... – resmungou o proprietário -, moro aqui há muitos anos. Tenho
confiança em Deus e no rio... Não sairei.
- Venho fazer-lhe um favor...
- Agradeço, mas não sairei.
Tomado de criminoso impulso, o barqueiro empurrou a porta mal fechada e
avançou sobre o velho, que procurou em vão reagir.
- Não me mate, assassino!
A voz rouquenha, contudo, silenciou nos dedos robustos do jovem.
Quirino largou para um lado o corpo amolecido, como traste inútil, arrebatou
pequeno molho de chaves do grande cinto e, em seguida, varejou todos os escaninhos...
Gavetas abertas mostravam cédulas mofadas, moedas antigas e diamantes,
sobretudo diamantes.
Enceguecido de ambição, o moço recolhe quanto acha.
A noite chuvosa descera completa...
Quirino toma os despojos da vítima num cobertor e, em minutos breves, o
cadáver mergulha no rio.
Após, volta à casa despovoada, recompõe o ambiente e afasta-se, enfim,
carregando a fortuna.
55
Passado algum tempo, o homicida não vê que uma sombra se lhe esgueira à
retaguarda.
É o Espírito de Licurgo, que acompanha o tesouro.
Pressionado pelo remorso, o barqueiro abandona a região e instala-se em
grande cidade, com pequena casa comercial, e casa-se, procurando esquecer o próprio
arrependimento, mas recebe o velho Licurgo, reencarnado, por seu primeiro filho...
-*-
Se queres viver contente
No doce clima da paz,
Nunca dês um passo à frente,
Deixando culpas atrás.
Souza Lobo
-*-
Se queres felicidade
No campo que te rodeia,
Nunca entreteças teu ninho
Em galho de dor alheia,
Fócion Caldas
-*-
O dever possui as benções da confiança, mas a dívida tem os fantasmas da
cobrança.
André Luiz
IDEIAS E
ILUSTRAÇÕES
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Ditados por
Espíritos Diversos
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
18 Encontro de Jesus
No dia 25 de setembro, com inicio às 08:30 hs, a Fraternidade Oficina do Amor estará promovendo o 18 Encontro de Jesus - O homem de bem diante das horas críticas: morte, enfermidades,contrariedades e revezes. O encontro é resultado de estudo da equipe do CELD, que vem dividir experiências com os participantes.
Após teremos um almoço fraterno, ao custo de dez reais.
Participem.
Após teremos um almoço fraterno, ao custo de dez reais.
Participem.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
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