Kardequização do sentimento : equilíbrio
Kardequização do raciocínio : visão
Kardequização da ciência : humanidade
Kardequização da filosofia : discernimento
Kardequização da fé : racionalidade
Kardequização da inteligência : orientação
Kardequização do estudo : esclarecimento
Kardequização do trabalho : organização
Kardequização do serviço : eficiência
Kardequização das relações : sinceridade
Kardequização do progresso : elevação
Kardequização da liberdade : disciplina
Kardequização do lar : harmonia
Kardequização do debate : proveito
Kardequização do sexo : responsabilidade
Kardequização da personalidade : autocrítica
Kardequização da corrigenda : compreensão
Kardequização da existência : caridade
Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.
Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.
Estudemos e trabalhemos sempre.
* * *
Bezerra de Menezes
[Página psicografada por Francisco Cândido Xavier]
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
FESTA DIA DAS CRIANÇAS
No último dia quinze, ocorreu na quadra da FOA a festa do dia das crianças. Com tudo que eles tem direito, a festa contou com pipoca, cachorro quente, hambúrguer, algodão doce, sorvete, pizza, batata frita, cama elástica e muita, muita animação. Tanto as mães, como as crianças se divertiram com a animação do Tio César, com certeza, foi uma tarde para ficar na memória.
Não poderíamos deixar de agradecer aos amigos que auxiliaram para a realização desta festa e contribuíram para estes sorrisos. Que Deus abençoe cada um...
ENQUANTO OS TRABALHADORES ESPERAVAM O TRABALHO ...

ELAS COMIAM ...

LEMBRANÇA FEITA PELAS CRIANÇAS NAS AULAS DE ARTESANATOS

A CAMA ELÁSTICA FEZ MUITO SUCESSO

A ALEGRIA CONTAGIA...
Não poderíamos deixar de agradecer aos amigos que auxiliaram para a realização desta festa e contribuíram para estes sorrisos. Que Deus abençoe cada um...
ENQUANTO OS TRABALHADORES ESPERAVAM O TRABALHO ...
ELAS COMIAM ...
LEMBRANÇA FEITA PELAS CRIANÇAS NAS AULAS DE ARTESANATOS
A CAMA ELÁSTICA FEZ MUITO SUCESSO
A ALEGRIA CONTAGIA...
18 ENCONTRO DE JESUS
Com algum tempo de atraso ( pouco, né Zel!?!) divulgamos algumas fotos do 18 Encontro com Jesus, que ocorreu no dia 25 de setembro do corrente.
O encontro foi desenvolvido pela esquipe do CELD e transcorreu em um clima de paz e harmonia, deixando os participantes com o desejo de permanecer mais tempo recebendo as vibrações que impregnavam o ambiente.
Após, foi servido o primeiro almoço fraterno, que tinha como objetivo principal dar continuidade ao clima de confraternização, ao mesmo tempo ampliando para os que não puderam participar e/ou aos familiares dos que estiveram presentes.
Agradecemos a todos que participaram e aos trabalhadores que proporcionaram o evento, e que no próximo ano possamos dar continuidade a estes encontros, contando com uma quantidade cada vez maior de participantes.
GRUPO DE ESTUDO

TURMA COMPLETA

EM RESUMO . . .

ALMOÇO FRATERNO

ALMOÇO FRATERNO II
O encontro foi desenvolvido pela esquipe do CELD e transcorreu em um clima de paz e harmonia, deixando os participantes com o desejo de permanecer mais tempo recebendo as vibrações que impregnavam o ambiente.
Após, foi servido o primeiro almoço fraterno, que tinha como objetivo principal dar continuidade ao clima de confraternização, ao mesmo tempo ampliando para os que não puderam participar e/ou aos familiares dos que estiveram presentes.
Agradecemos a todos que participaram e aos trabalhadores que proporcionaram o evento, e que no próximo ano possamos dar continuidade a estes encontros, contando com uma quantidade cada vez maior de participantes.
GRUPO DE ESTUDO
TURMA COMPLETA
EM RESUMO . . .
ALMOÇO FRATERNO
ALMOÇO FRATERNO II
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Homenagem a você criança
Você criança, que vive a correr,
é a promessa que vai acontecer...
é a esperança do que poderíamos ser...
é a inocência que deveríamos ter...
Você criança, de qualquer idade,
vivendo entre o sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!
Criança que brinca, corre,
pula e grita mostra ao mundo,
como se deve viver cada momento,
feliz, como quem acredita
em um mundo melhor que ainda vai haver!
Você é como uma raio de luz
a iluminar os nossos caminhos,
assemelhando-se ao Menino Jesus,
encanta-nos com todo teu carinho!
Você é a criança, que um dia vai crescer!
É a promessa, que vai se realizar!
É a esperança da humanidade se entender!
É a realidade que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...
**********************************
Fica sempre, um pouco de perfume nas mãos que oferece rosas,
nas mãos que sabem ser generosas.
nas mãos que sabem ser generosas.
Dar um pouco que se tem ao que tem menos ainda
enriquece o doador, faz sua alma ainda mais linda.
enriquece o doador, faz sua alma ainda mais linda.
Dar ao próximo alegria, parece coisa tão singela,
aos olhos de Deus porém, é das artes a mais bela.
aos olhos de Deus porém, é das artes a mais bela.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A serva escandalizada
Ante as exclamações de Dalila, a esposa de Azor, o tecelão, quanto às maldades de alguns
publicanos de mau nome que a haviam desrespeitado, em praça pública, justamente quando
procurava praticar o bem, relatou Jesus, com simplicidade:
— Piedosa mulher, desejando ser mensageira do Reino Divino na Terra, bateu às portas
do Paraíso, rogando trabalho.
Foi atendida, cuidadosamente, por um anjo que lhe recomendou visitasse uma taberna
para salvar dois homens bons, desprevenidos, que se haviam deixado embriagar, dominados
por insinuações insufladas por Espíritos das trevas.
No dia seguinte, porém, a enviada reapareceu, chorosa, explicando ao Ministro do Eterno
que lhe não fora possível satisfazer-lhe à determinação, porque o recanto indicado jazia
repleto de jogadores a trocarem palavras obscenas e cruéis.
O anjo, então, mandou-a a um esconderijo em floresta próxima, a fim de socorrer uma
criança desamparada.
No outro dia, porém, a emissária regressou, alegando que não lhe fora exeqüível o trabalho
porque a furna ocultava vários homens e mulheres seminus a lhe ferirem o pudor feminino.
O Administrador Celeste, sem desanimar, designou-a para auxiliar uma senhora agonizante,
mas, decorridas poucas horas, a colaboradora voltou, ruborizada, ao ponto de origem,
informando de que não pudera nem mesmo penetrar o quarto da enferma, porque na antecâmara
o esposo da doente, palestrando com certa mulher de baixa procedência, projetava um assassínio
para a noite próxima.
O prestimoso Ministro do Alto, embora com algum desapontamento, determinou-lhe o
auxílio a dois homens dementes situados em extenso vale de imundos.
No dia imediato, a serva escandalizada retornava, célere, esclarecendo que não conseguira
alcançar o objetivo, porquanto os loucos viviam impressionados com cenas de vida impura,
a lhe causarem extrema repugnância.
O Preposto do Altíssimo, depois de ouvi-la com manifesta estranheza, pediu-lhe amparar
uma jovem que se achava em perigo, mas, em breve, regressava a cooperadora sensitiva, exclamando
que a criatura mencionada podia ser vista numa festa desregrada, em repulsiva condição
moral.
E assim a candidata ao trabalho celeste atravessou a semana, inutilmente, cultivando a
ineficiência, sob variados pretextos.
Todavia, procurando de novo o anjo para solicitar-lhe serviço, dele ouviu a exortação de
que se fizera merecedora:
— Minha irmã, continue, por enquanto, desenvolvendo o seu esforço nas vulgaridades
da Terra.
— Oh! e por quê? — indagou, perplexa. — Não mereço abeirar-me da vida mais alta?
— Seus olhos estão cheios de malícia — elucidou o Ministro, tolerante —, e, para servir
ao Senhor, o servo do bem retifica o escândalo, com amor e silêncio, sem se escandalizar.
Calou-se o Mestre por minutos longos; depois, concluiu sem afetação:
— Quem se demora na contemplação do mal, não está em condições de fazer o bem.
Os circunstantes entreolharam-se, espantadiços, e a oração final do culto doméstico foi
pronunciada, enquanto, lá fora, a Lua muito alva, desfazendo a treva noturna, simbolizava radioso
convite do Céu ao sublime combate pela vitória da luz.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
publicanos de mau nome que a haviam desrespeitado, em praça pública, justamente quando
procurava praticar o bem, relatou Jesus, com simplicidade:
— Piedosa mulher, desejando ser mensageira do Reino Divino na Terra, bateu às portas
do Paraíso, rogando trabalho.
Foi atendida, cuidadosamente, por um anjo que lhe recomendou visitasse uma taberna
para salvar dois homens bons, desprevenidos, que se haviam deixado embriagar, dominados
por insinuações insufladas por Espíritos das trevas.
No dia seguinte, porém, a enviada reapareceu, chorosa, explicando ao Ministro do Eterno
que lhe não fora possível satisfazer-lhe à determinação, porque o recanto indicado jazia
repleto de jogadores a trocarem palavras obscenas e cruéis.
O anjo, então, mandou-a a um esconderijo em floresta próxima, a fim de socorrer uma
criança desamparada.
No outro dia, porém, a emissária regressou, alegando que não lhe fora exeqüível o trabalho
porque a furna ocultava vários homens e mulheres seminus a lhe ferirem o pudor feminino.
O Administrador Celeste, sem desanimar, designou-a para auxiliar uma senhora agonizante,
mas, decorridas poucas horas, a colaboradora voltou, ruborizada, ao ponto de origem,
informando de que não pudera nem mesmo penetrar o quarto da enferma, porque na antecâmara
o esposo da doente, palestrando com certa mulher de baixa procedência, projetava um assassínio
para a noite próxima.
O prestimoso Ministro do Alto, embora com algum desapontamento, determinou-lhe o
auxílio a dois homens dementes situados em extenso vale de imundos.
No dia imediato, a serva escandalizada retornava, célere, esclarecendo que não conseguira
alcançar o objetivo, porquanto os loucos viviam impressionados com cenas de vida impura,
a lhe causarem extrema repugnância.
O Preposto do Altíssimo, depois de ouvi-la com manifesta estranheza, pediu-lhe amparar
uma jovem que se achava em perigo, mas, em breve, regressava a cooperadora sensitiva, exclamando
que a criatura mencionada podia ser vista numa festa desregrada, em repulsiva condição
moral.
E assim a candidata ao trabalho celeste atravessou a semana, inutilmente, cultivando a
ineficiência, sob variados pretextos.
Todavia, procurando de novo o anjo para solicitar-lhe serviço, dele ouviu a exortação de
que se fizera merecedora:
— Minha irmã, continue, por enquanto, desenvolvendo o seu esforço nas vulgaridades
da Terra.
— Oh! e por quê? — indagou, perplexa. — Não mereço abeirar-me da vida mais alta?
— Seus olhos estão cheios de malícia — elucidou o Ministro, tolerante —, e, para servir
ao Senhor, o servo do bem retifica o escândalo, com amor e silêncio, sem se escandalizar.
Calou-se o Mestre por minutos longos; depois, concluiu sem afetação:
— Quem se demora na contemplação do mal, não está em condições de fazer o bem.
Os circunstantes entreolharam-se, espantadiços, e a oração final do culto doméstico foi
pronunciada, enquanto, lá fora, a Lua muito alva, desfazendo a treva noturna, simbolizava radioso
convite do Céu ao sublime combate pela vitória da luz.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
A razão da dor
Raquel, antiga servidora da residência de Cusa, ergueu a voz para indagar do Mestre por
que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo.
Não era o homem criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos
anjos? Não vela o Céu sobre os destinos da Humanidade?
Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:
— A razão da dor humana procede da proteção divina. Os povos são famílias de Deus
que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao Aprisco do Alto. A Terra é o caminho.
A luta que ensina e edifica é a marcha. O sofrimento é sempre o aguilhão que desperta as ovelhas
distraídas à margem da senda verdadeira.
Alguns instantes se escoaram mudos e o Mestre voltou a ponderar:
— O excesso de poder favorece o abuso, a demasia de conforto, não raro, traz o relaxamento,
e o pão que se amontoa, de sobra, costuma servir de pasto aos vermes que se alegram
no mofo...
Reparando, porém, que a assembléia de amigos lhe reclamava explicação mais ampla, elucidou
fraternalmente:
— Um anjo, por ordem do Eterno Pai, tomou à própria conta um homem comum, desde
o nascimento. Ensinou-lhe a alimentar-se, a mover os membros e os músculos, a sorrir, a repousar
e a asilar-se nos braços maternos. Sem afastar-se do protegido, dia e noite, deu-lhe as
primeiras lições da palavra e, em seguida, orientou-lhe os impulsos novos, favorecendo-lhe o
ensejo de aprender a raciocinar, a ler, a escrever e a contar. Afastava-o, hora a hora, de influências
perniciosas ou mortíferas de Espíritos infelizes que o arrebatariam, por certo para o sorvedouro
da morte. Soprando-lhe ao pensamento idéias iluminadas aos clarões do Infinito Bem,
através de mil modos de socorro imperceptível, garantiu-lhe a saúde e o equilíbrio do corpo.
Dava-lhe medicamentos invisíveis, por intermédio do ar e da água, da vestimenta e das plantas.
Vezes sem conta, salvou-o do erro, do crime e dos males sem remédio que atormentam os
pecadores. Ao amanhecer, o Pajem Celestial acorria, atento, preparando-lhe dia calmo e proveitoso,
defendendo-lhe a respiração, a alimentação e o pensamento, vigiando-lhe os passos,
com amor, para melhor preservar-lhe os dons; ao anoitecer, postava-se-lhe à cabeceira, amparando-
lhe o corpo contra o ataque de gênios infernais, aguardando-o, com maternal cuidado,
para as doces instruções espirituais nos momentos de sono. No transcurso da vida, guiou-lhe
os ideais, auxiliou-o a selecionar as emoções e a situar-se em trabalho digno e respeitável; clareou-
lhe o cérebro jovem, insuflou-lhe entusiasmo santo, rumo à vida superior, e estimulou-o a
formar um reino de santificação e serviço, progresso e aperfeiçoamento, num lar... O homem,
todavia, que nunca se lembrara de agradecer as bênçãos que o cercavam, fez-se orgulhoso e
cruel, diante dos interesses alheios. Ele, que retinha tamanhas graças do Céu, jamais se animou
a estendê-las na Terra e passou simplesmente a humilhar os outros com a glória de que fora
revestido por seu devotado e invisível benfeitor. Quando experimentou o primeiro desgosto,
que ele mesmo provocou menosprezando a lei do amor universal, que determina a fraternidade
e o respeito aos semelhantes, gesticulou, revoltado, contra o Céu, acusando o Supremo Senhor
de injusto e indiferente. Aflito, o anjo guardião procurava levantar-lhe o ideal de bondade,
quando um Anjo Maior se aproximou dele e ordenou que o primeiro dissabor do tutelado endurecido
por excesso de regalias se convertesse em aflição. Rolando, mentalmente, de aflição
em aflição, o homem começou a recolher os valores da paciência, da humildade, do amor e da
paz com todos, fazendo-se, então, precioso colaborador do Pai, na Criação.
Finda a historieta, esperou Jesus que Raquel expusesse alguma dúvida, mas emudecendo
a servidora, dominada pela meditação que os ensinamentos da noite lhe sugeriam, o culto da
Boa Nova foi encerrado com ardente oração de júbilo indefinível.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo.
Não era o homem criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos
anjos? Não vela o Céu sobre os destinos da Humanidade?
Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:
— A razão da dor humana procede da proteção divina. Os povos são famílias de Deus
que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao Aprisco do Alto. A Terra é o caminho.
A luta que ensina e edifica é a marcha. O sofrimento é sempre o aguilhão que desperta as ovelhas
distraídas à margem da senda verdadeira.
Alguns instantes se escoaram mudos e o Mestre voltou a ponderar:
— O excesso de poder favorece o abuso, a demasia de conforto, não raro, traz o relaxamento,
e o pão que se amontoa, de sobra, costuma servir de pasto aos vermes que se alegram
no mofo...
Reparando, porém, que a assembléia de amigos lhe reclamava explicação mais ampla, elucidou
fraternalmente:
— Um anjo, por ordem do Eterno Pai, tomou à própria conta um homem comum, desde
o nascimento. Ensinou-lhe a alimentar-se, a mover os membros e os músculos, a sorrir, a repousar
e a asilar-se nos braços maternos. Sem afastar-se do protegido, dia e noite, deu-lhe as
primeiras lições da palavra e, em seguida, orientou-lhe os impulsos novos, favorecendo-lhe o
ensejo de aprender a raciocinar, a ler, a escrever e a contar. Afastava-o, hora a hora, de influências
perniciosas ou mortíferas de Espíritos infelizes que o arrebatariam, por certo para o sorvedouro
da morte. Soprando-lhe ao pensamento idéias iluminadas aos clarões do Infinito Bem,
através de mil modos de socorro imperceptível, garantiu-lhe a saúde e o equilíbrio do corpo.
Dava-lhe medicamentos invisíveis, por intermédio do ar e da água, da vestimenta e das plantas.
Vezes sem conta, salvou-o do erro, do crime e dos males sem remédio que atormentam os
pecadores. Ao amanhecer, o Pajem Celestial acorria, atento, preparando-lhe dia calmo e proveitoso,
defendendo-lhe a respiração, a alimentação e o pensamento, vigiando-lhe os passos,
com amor, para melhor preservar-lhe os dons; ao anoitecer, postava-se-lhe à cabeceira, amparando-
lhe o corpo contra o ataque de gênios infernais, aguardando-o, com maternal cuidado,
para as doces instruções espirituais nos momentos de sono. No transcurso da vida, guiou-lhe
os ideais, auxiliou-o a selecionar as emoções e a situar-se em trabalho digno e respeitável; clareou-
lhe o cérebro jovem, insuflou-lhe entusiasmo santo, rumo à vida superior, e estimulou-o a
formar um reino de santificação e serviço, progresso e aperfeiçoamento, num lar... O homem,
todavia, que nunca se lembrara de agradecer as bênçãos que o cercavam, fez-se orgulhoso e
cruel, diante dos interesses alheios. Ele, que retinha tamanhas graças do Céu, jamais se animou
a estendê-las na Terra e passou simplesmente a humilhar os outros com a glória de que fora
revestido por seu devotado e invisível benfeitor. Quando experimentou o primeiro desgosto,
que ele mesmo provocou menosprezando a lei do amor universal, que determina a fraternidade
e o respeito aos semelhantes, gesticulou, revoltado, contra o Céu, acusando o Supremo Senhor
de injusto e indiferente. Aflito, o anjo guardião procurava levantar-lhe o ideal de bondade,
quando um Anjo Maior se aproximou dele e ordenou que o primeiro dissabor do tutelado endurecido
por excesso de regalias se convertesse em aflição. Rolando, mentalmente, de aflição
em aflição, o homem começou a recolher os valores da paciência, da humildade, do amor e da
paz com todos, fazendo-se, então, precioso colaborador do Pai, na Criação.
Finda a historieta, esperou Jesus que Raquel expusesse alguma dúvida, mas emudecendo
a servidora, dominada pela meditação que os ensinamentos da noite lhe sugeriam, o culto da
Boa Nova foi encerrado com ardente oração de júbilo indefinível.
Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio
Franciso C Xavier
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