Mais uma expressão popular que raramente é levada a sério. Geralmente, apesar da mudança da folhinha, repetimos na nova etapa a mesma vidinha desprovida de ideais verdadeiros.
Embora tenhamos nos proposto a mudar, fazemos como os políticos que nunca cumprem sua promessas. É fácil de explicar: mudar dá trabalho. É preciso romper com velhos e arraigados hábitos nocivos que, muitas vezes, nem percebemos ter. O mesmo se dá no campo dos vícios, que temos muita dificuldade em abandonar. Livrar-se de um simples e inanimado cigarro é tormento para a maioria. E observem que o cigarro não é um defeito moral que mora dentro de nós; ele está fora e bastaria não comprá-lo para não consumi-lo.
Se não conseguimos deixar de fumar ou de beber, imaginem como conseguir deixar de ser egoístas e orgulhosos, impacientes, aflitos e inseguros, se esses vilões moram dentro da nossa mente e não conseguimos vencê-los. Nem percebemos que eles nos dominam a ponto de se alguém os taxar de egoístas ficarmos surpresos e nos revoltarmos com a pessoa. Não nos conhecemos e é isso que dificulta a nossa mudança. Em O Livro dos Espíritos temos a clássica questão 919 que nos dá a segura recomendação sobre tal problema. ¨Conhece a ti mesmo¨.
O mundo moderno criou doenças da civilização e deu a elas o nome de estresse e depressão. E quem não tem não imagina o que sejam e o estrago que causam. destroem a estrutura do homem, castrando-lhe a vontade de viver, de lutar, de ser. Fica tolhido em sua vontade, só quer cama, não sente disposição para comer e é tomado por apatia que impede de tomar banho e de ser ele mesmo. Desiste de lutar e pensa quase sempre em morrer, como solução para seus males.
O grande problema de nosso tempo é realmente o desconhecimento de nós mesmos, o que nos impede de saber o que realmente desejamos da vida. Não percebemos que num mundo de provas e expiações, onde noventa por cento de seus sete bilhões de seres são miseráveis, a felicidade mais ampla é coisa rara. Vivemos nos iludindo sonhando com o que não podemos ter e ficamos revoltados.
Quando se aproxima as festas de fim de ano, fazemos o nosso planejamento. O que vamos fazer com o 13º, no que vamos usar a restituição do imposto de renda, que presentes e para quem vamos comprar. Tudo com antecedência para não termos problemas na hora H. Das coisas materiais entendemos bem. Pena que não façamos o mesmo planejamento no que concerne as coisas morais-espirituais, as mais importantes e que podem efetivamente levar-nos à felicidade.
Neste novo ano que agora desponta, seria muito bom aprendermos a planejar dentro da nossa capacidade e condições. Vamos prometer ser melhores e esperar que deus nos recompense por isso. Prometer brigar menos a fim de que desentendimentos desnecessários não nos infelicitem ainda mais. Prometer melhorar nossa cultura, nossos modos, educando-nos para viver em sociedade. Ser menos prepotente e não desejar que o mundo gire em torno de nós. Saber que só o trabalho em favor do bem nos traz a verdadeira alegria.
É esse o tempo ideal para planejarmos nossa reforma íntima, tão preconizada pela doutrina espírita. E como não é possível santificar-nos numa única encarnação, que tal eleger o defeito mais grave, ou o que mais nos incomode, ou o que seja mais fácil de combater e iniciarmos nossa luta contra nós mesmos. Não adianta querer consertar todos os problemas de uma só vez porque acabaremos nos perdendo no emaranhado de nossas imperfeições.
Há situações que um defeito aparentemente sem importância, especialmente se é aquele que prejudica somente a nós mesmos, não é tomado a sério. Exemplo, a introversão, que é o fechamento do indivíduo em si mesmo, deixando-o acanhado e com dificuldade de relacionamento. Muitos dirão: - Mas isso não é grave.
Imaginemos um indivíduo introvertido. Se estiver num baile desacompanhado dificilmente encontrará um par para dançar. Se for numa entrevista de emprego, sequer olha nos olhos do entrevistador. Já de início perderá muitos pontos e o emprego facilmente lhe escapará. Não inspira confiança. O que fazer nesses casos? A resposta é buscar a ajuda de um psicólogo, entrar numa escola de arte, fazer treinamento para treinar em público, participar de uma reunião de estudo com integração dos componentes. Há muitas outras sugestões, que cada um pode descobrir por si mesmo ou com auxílio de terceiros.
Combatida a introversão e o indivíduo voltando-se para fora de si mesmo, muitas portas poderão se abrir e ele passará a viver com mais naturalidade. Do conserto dessa falha poderá redundar o conserto de muitas outras.
Desejamos a todos (......) um feliz 2012, pleno de realizações espirituais, porque as financeiras serão uma decorrência. Quando a pessoa está bem moralmente, a parte material também se ajusta e a espiritualidade que nos assiste sempre cuida de nós física e moralmente. Para confirmação, vide questão 524 em O Livro dos espíritos, no estudo sobre pressentimentos.
Boa sorte!
Octávio Caúmo serrano
Transcrito Revista Internacional de Espiritismo, ano LXXXVI, nº12, janeiro de 2012.
pag 660 a 662.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
NO FUTURO
Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas
para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
EMMANUEL
"Pão Nosso", 41, FCXavier, FEB)
Um bom ano novo para todos, sao os votos de todos da FOA
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas
para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
EMMANUEL
"Pão Nosso", 41, FCXavier, FEB)
Um bom ano novo para todos, sao os votos de todos da FOA
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
DESEJO
Victor Hugo
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconsequentes
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar
E porque a vida é assim
Desejo ainda que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que
Algumas vezes você se interpele
A respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um que seja justo
Desejo depois, que você seja útil
Mas não insubstituível
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente
Para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco
Porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo aos outros
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro
Não insista em rejuvenescer
E que sendo velho
Não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
Desejo, por sinal, que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.
Desejo que você descubra
Com o máximo de urgência
Acima e a respeito de tudo
Que existem oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estão bem à sua volta.
Desejo ainda
Que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também
Que você plante uma semente, por menor que seja
E acompanhe o seu crescimento
Para que você saiba
De quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso é meu"
Só para que fique bem claro
Quem é o dono de quem
Desejo também
Que nenhum de seus afetos morra,
Por eles e por você
Mas que se morrer
Você possa chorar sem se lamentar
E sofrer sem se culpar
Desejo por fim
Que você sendo homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher, tenha um bom homem
Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra recomeçar
E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a lhe desejar.
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconsequentes
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar
E porque a vida é assim
Desejo ainda que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que
Algumas vezes você se interpele
A respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um que seja justo
Desejo depois, que você seja útil
Mas não insubstituível
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente
Para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco
Porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo aos outros
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro
Não insista em rejuvenescer
E que sendo velho
Não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
Desejo, por sinal, que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.
Desejo que você descubra
Com o máximo de urgência
Acima e a respeito de tudo
Que existem oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estão bem à sua volta.
Desejo ainda
Que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também
Que você plante uma semente, por menor que seja
E acompanhe o seu crescimento
Para que você saiba
De quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso é meu"
Só para que fique bem claro
Quem é o dono de quem
Desejo também
Que nenhum de seus afetos morra,
Por eles e por você
Mas que se morrer
Você possa chorar sem se lamentar
E sofrer sem se culpar
Desejo por fim
Que você sendo homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher, tenha um bom homem
Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra recomeçar
E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a lhe desejar.
sábado, 17 de dezembro de 2011
FESTA DE NATAL
Realizou-se hoje a Festa de Natal da fraternidade Oficina do Amor, e novamente a novela;
a mesma apreensão se todas as fichas das crianças seriam retiradas;
a mesma ansiedade esperando o retornos delas;
a mesma incerteza se deixar que a criança sonhe ao escolher o presente é a melhor forma. uma vez que nem sempre lembramos que sonham com os mesmos "games", "bikes", celulares que nossos filhos ;
a mesma persistência ao ligar para os padrinhos "esquecidinhos".
Mais uma vez as gastrites dos responsáveis queimaram, novos fios de cabelos brancos apareceram, mas no final, ao ver o sorriso da criança tendo o sonho realizado, ao ver a satisfação da mãe ao ver a felicidade do filhos, novamente tivemos a mesma certeza que valeu...
Obrigado a todos que participaram:
as mães que confiaram o filho a Fraternidade Oficina do Amor:
as Professoras e equipe de apoio, pelo carinho e dedicação durante o ano:
aos padrinhos que tornaram o sonho deles em realidade, e,
principalmente e acima de tudo a Deus, Jesus, aos Mentores e Amigos Espirituais pelo conforto, apoio e força, mesmo quando nos falta fé.
Bom Natal a todos



Posteriormente publicaremos novas fotos...
a mesma apreensão se todas as fichas das crianças seriam retiradas;
a mesma ansiedade esperando o retornos delas;
a mesma incerteza se deixar que a criança sonhe ao escolher o presente é a melhor forma. uma vez que nem sempre lembramos que sonham com os mesmos "games", "bikes", celulares que nossos filhos ;
a mesma persistência ao ligar para os padrinhos "esquecidinhos".
Mais uma vez as gastrites dos responsáveis queimaram, novos fios de cabelos brancos apareceram, mas no final, ao ver o sorriso da criança tendo o sonho realizado, ao ver a satisfação da mãe ao ver a felicidade do filhos, novamente tivemos a mesma certeza que valeu...
Obrigado a todos que participaram:
as mães que confiaram o filho a Fraternidade Oficina do Amor:
as Professoras e equipe de apoio, pelo carinho e dedicação durante o ano:
aos padrinhos que tornaram o sonho deles em realidade, e,
principalmente e acima de tudo a Deus, Jesus, aos Mentores e Amigos Espirituais pelo conforto, apoio e força, mesmo quando nos falta fé.
Bom Natal a todos
Posteriormente publicaremos novas fotos...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Amarás servindo.
Ainda quando escutes alusões em torno da suposta decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da própria alma lâmpada acesa para o caminho.
Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.
Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos de sacrifício para que pudesses livremente viver. Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram...
Para isso, não te deterás na superfície das palavras.
Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias.
Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz.
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.
Obra: “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.
Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos de sacrifício para que pudesses livremente viver. Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram...
Para isso, não te deterás na superfície das palavras.
Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias.
Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz.
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.
Obra: “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
ORAÇÃO DO NATAL.
Espírito: MEIMEI.
Rei Divino, na palha singela, porque te fizeste criança, diante dos homens,
quando podias ofusca-los com a grandeza do Teu Reino?
Soberano da Eternidade, porque estendeste braços pequerruchos e tenros aos
pastores humildes, mendigando-lhes proteção, quando o próprio firmamento te
saudava com uma estrela sublime, emoldurada de melodias celestes?
Certamente o asilo de nossa alma, para converte-la em harpa nas Tuas mãos.
Preferias esmolar segurança e carinho, para que, em te amando, de algum
modo, na manjedoura esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos outros.
Tornavas-Te pequenino para que a sombra do orgulho se desfizesse, em torno
de nossos passos, e pedias compaixão, porque não nos buscavas por adornos do
Teu carro de triunfo, como vassalos de Tua Glória, mas, sim, por amigos
espontâneos de Tua causa e por tutelados de Tua bênção...
E modificante assim, o destino das nações. Colocaste o trabalho digno, onde a
escravidão gerava a miséria, acendeste a claridade do perdão, onde a noite do ódio
assegurava o império do crime, e ensinaste-nos a servir e a morrer, para que a
vida se tornasse mais bela...
É por isso que, ajoelhados em espírito, recordando-Te o berço pobre,
ofertamos-Te o coração...
Arranca-o, Senhor, da grade do nosso peito, enferrujado de egoísmo, e faze-o
chorar de alegria, no deslumbramento de Tua luz!... Conduze-nos, ainda, aos
tesouros da humildade, para que o poder sem amor não nos enlouqueça a
inteligência, e deixa-nos entoar o cântico dos pastores, quando repetia, em prantos
jubilosos, a mensagem dos anjos:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens!...
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Rei Divino, na palha singela, porque te fizeste criança, diante dos homens,
quando podias ofusca-los com a grandeza do Teu Reino?
Soberano da Eternidade, porque estendeste braços pequerruchos e tenros aos
pastores humildes, mendigando-lhes proteção, quando o próprio firmamento te
saudava com uma estrela sublime, emoldurada de melodias celestes?
Certamente o asilo de nossa alma, para converte-la em harpa nas Tuas mãos.
Preferias esmolar segurança e carinho, para que, em te amando, de algum
modo, na manjedoura esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos outros.
Tornavas-Te pequenino para que a sombra do orgulho se desfizesse, em torno
de nossos passos, e pedias compaixão, porque não nos buscavas por adornos do
Teu carro de triunfo, como vassalos de Tua Glória, mas, sim, por amigos
espontâneos de Tua causa e por tutelados de Tua bênção...
E modificante assim, o destino das nações. Colocaste o trabalho digno, onde a
escravidão gerava a miséria, acendeste a claridade do perdão, onde a noite do ódio
assegurava o império do crime, e ensinaste-nos a servir e a morrer, para que a
vida se tornasse mais bela...
É por isso que, ajoelhados em espírito, recordando-Te o berço pobre,
ofertamos-Te o coração...
Arranca-o, Senhor, da grade do nosso peito, enferrujado de egoísmo, e faze-o
chorar de alegria, no deslumbramento de Tua luz!... Conduze-nos, ainda, aos
tesouros da humildade, para que o poder sem amor não nos enlouqueça a
inteligência, e deixa-nos entoar o cântico dos pastores, quando repetia, em prantos
jubilosos, a mensagem dos anjos:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens!...
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
JESUS PARA O HOMEM.
Espírito: EMMANUEL.
“E achado em forma como homem, humilhou-se a
si mesmo, sendo obediente até à morte de cruz”.
- PAULO (Fillipenses, 2:8).
O Mestre desceu para servir.
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor à vítima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...
De celeste pastor à ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa
Ressurreição no Reino?
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavie.
“E achado em forma como homem, humilhou-se a
si mesmo, sendo obediente até à morte de cruz”.
- PAULO (Fillipenses, 2:8).
O Mestre desceu para servir.
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor à vítima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...
De celeste pastor à ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa
Ressurreição no Reino?
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavie.
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