quinta-feira, 31 de março de 2011
Anivesário da FOA
terça-feira, 29 de março de 2011
A MAIORIDADE DO BEM
“Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade”
Prelúdio – Raul Seixas
Esse verso representa a realidade de grandes obras, todos trazem sonhos dentro de si, dos mais diversos matizes e formas, mas enquanto continuam no interior de cada um, enquanto sonhamos de forma isolada não deixam de ser sonho.
Assim também ocorreu com a Fraternidade Oficina do Amor, iniciou como um sonho individual, alimentado e impulsionado por Amigos Espirituais, que pouco a pouco foi sendo partilhado por outras pessoas, que tiveram a coragem de sonharem juntas, de enfrentarem dificuldades, desafios de diversas ordens, tanto material como espiritual, mas que foram dando forma e este sonho.
Outras pessoas mais tarde conheceram este sonho e se apaixonaram por ele, se agregaram e passaram a sonhar junto.
No próximo dia trinta e um, quando a Fraternidade Oficina do Amor completa dezoito anos, já podemos afirmar que não se trata mais de um sonho, que já é uma realidade. E momento oportuno de agradecer. Primeiramente e sempre a Deus, pois sabemos que nada ocorre que não esteja de acordo com Suas Leis, a Jesus, Mestre e Amigo, aos Mentores da casa e todos os Amigos Espirituais que sustentaram e sustentam a FOA e seus trabalhos. Mas também agradecer às pessoas que tiveram a coragem de partilhar este sonho, até que se tornasse realidade, que lutaram, choraram, tiveram anseios e medos, mas que nem por isto abandonaram o sonho.
Que vocês tenham a certeza que com o sonho de vocês alimenta diversos sonhos hoje, o sonho daqueles que buscam um local onde repousar das lutas, um olhar amigo e encontram na FRATERNIDADE o lenitivo necessário; no o sonho daquele que busca se melhorar através do trabalho e lá encontra a OFICINA bendita; e o sonho das crianças que buscam ver um futuro melhor, onde possam aprender a sonhar, a ter esperanças, a aprenderem, não somente as matérias regulares de qualquer escola, mas acima de tudo a tornarem-se melhores enquanto pessoas, enquanto cidadãos, e que aprendem que somente conseguiram através do AMOR.
Parabéns a todos fundadores, trabalhadores e freqüentadores da Fraternidade Oficina do Amor, que o sonho continue sendo sonhado por um número cada vez maior de pessoas.
sexta-feira, 25 de março de 2011
O Principie sensato
terça-feira, 22 de março de 2011
Compaixao
Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.
Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.
Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.
Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.
É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.
O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.
É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.
Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada.
Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.
Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.
* * *
Divaldo P. Franco. Da obra: Responsabilidade.Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Do Auxilio espontâneo: Algo mais
sexta-feira, 18 de março de 2011
Correta Visão da Vida
Quando a criatura se resolve por diluir o véu da ignorância, que encobre a realidade da vida espiritual, começa a libertar-se da mais grave cegueira, que é a propiciada pela vontade. Cegos não são apenas aqueles que deixaram de enxergar; senão todos quantos se recusam a ver, sendo piores os que fogem das evidências a fim de permanecerem na escuridão. A vida, por sua própria gênese, é de origem metafísica, possuindo as raízes poderosamente fincadas no mundo transcendental, que é o causal. Expressando-se na condensação da energia, que se apresenta em forma objetiva, não perde o seu caráter espiritual; elo contrário, vitaliza-se por seu intermédio. Quando a consciência acorda e as interrogações surgem, aguardando respostas, as contingências do prazer fugaz e sem sentido cedem lugar a necessidades legítimas, que são as responsáveis pela estruturação do ser profundo, portanto, imortal. Simultaneamente, os valores éticos se alteram, surgindo novos conceitos e aspirações em favor dos bens duradouros, que são indestrutíveis, e passíveis de incessantes transformações para melhor, na criatura. Desperta-se-lhe então a responsabilidade, e a visão otimista do progresso assenhoreia-se de sua mente, estimulando-a a crescer sem cessar. A sensibilidade se lhe aprimora e seu campo de emoções alarga-se, enriquecendo-se de sentimentos nobres, que superam as antigas manifestações inferiores, tais o azedume, a raiva, o ressentimento, a amargura, a insatisfação... Porque suas metas são mediatas, a confiança aumenta em torno da Divindade e as realizações fazem-se primorosas, conquistando sabedoria e amor, de que se exorna a fim de sentir-se feliz. * Quando a criatura se encontra com a realidade espiritual, toda uma revolução se lhe opera no mundo interior. Dulcifica-se o seu modo de ser e torna-se afável. Tranqüiliza-se ante quaisquer acontecimentos, mesmo os mais desgastantes, porque sabe das causalidades que elucidam todos os efeitos. Nunca desanima, porque suas realizações não aguardam apoio ou recompensas imediatas. Identifica no serviço do bem os instrumentos para conseguir a perfeita afinidade com o amor, e doa-se. Na meditação em torno dos desafios existenciais ilumina-se, crescendo interiormente, sem perigo de retrocesso ou parada. Descobre no século os motivos próprios para a evolução e enfrenta-os com alegria, dando-se conta que viver, no mundo, é aprender sempre, utilizando com propriedade cada minuto e acontecimento do cotidiano. Usa as bênçãos da vida, porém, não abusa, de cada experiência retirando lições que incorpora às aquisições permanentes. Acalma as ansiedades do sentimento, por compreender que tudo tem seu momento próprio para acontece; e somente sucede aquilo que se encontra incurso no processo da evolução. Aprende a silenciar, eliminando palavras excessivas na conversação, e, logrando equilíbrio mental, produz o silêncio mais importante. Solidário em todas as circunstâncias, não se precipita, nem recua. Conquista a paz e torna-se irmão de todos. * Quando a criatura compreende que se encontra na Terra em trânsito, realizando um programa que se estenderá além do corpo, na vida espiritual, realiza o auto-encontro, e, mesmo quando experimenta o fenômeno da morte, defronta a vida sem sofrer qualquer perturbação ou surpresa, mergulhando na Amorosa Consciência Cósmica. * Certamente, pensando em tal realidade, propôs Jesus. - Busca primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, e tudo mais te será acrescentado. Despertar para a vida é imperativo de urgência, que não podes desconsiderar. |
* * * Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores. |
quinta-feira, 17 de março de 2011
Da Renuncia : A única dádiva
caminhada ecológica
terça-feira, 15 de março de 2011
Caminhada ecológica
quarta-feira, 9 de março de 2011
O Mensageiro do Amor
terça-feira, 8 de março de 2011
Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.